São Paulo, quarta-feira, 19 de maio de 2010

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Sexteto de arbitragem é incentivado

DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado de trabalho para árbitros vai crescer.
Ontem, além do veto às paradinhas, a Fifa anunciou outras medidas em relação à arbitragem. A primeira vai valer já a partir do Mundial.
O quarto árbitro terá "liberdade extra" para ajudar nas decisões durante os jogos. Mas a decisão final continuará com o juiz principal.
Mais cara sairá a decisão da Fifa de incentivar o uso de dois auxiliares extras atrás dos gols, como aconteceu na última Liga Europa.
A entidade que controla o futebol mundial permitiu que todas as confederações nacionais adotem o sistema por dois anos. A única exigência é que isso aconteça em todos os jogos de uma competição, e não apenas em partidas isoladas.
"Tem sido interessante, os resultados são mais favoráveis do que negativos", disse Jonathan Ford, um dos membros da International Board, elogiando os testes realizados na Liga Europa.
Escalar dois auxiliares a mais terá um custo elevado.
Mesmo considerando que eles recebam um quarto do que ganha o árbitro principal por jogo, a introdução desse tipo de arbitragem no Brasil custaria nas quatro divisões do Brasileiro mais de R$ 1,5 milhão por ano -no país, são os clubes que pagam pelo trabalho dos árbitros, e, em jogos de pequenos, a renda muitas vezes não paga a taxa.
A Fifa ainda quer aproveitar a Copa do Mundo para discutir outras mudanças nas regras do jogo.
Uma das ideias é analisar a regra que manda os árbitros expulsarem o jogador que cometer uma falta ou um pênalti que tire a oportunidade de um jogador do time adversário fazer um gol.


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