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Sexteto de arbitragem é incentivado
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado de trabalho para árbitros vai crescer.
Ontem, além do veto às paradinhas, a Fifa anunciou outras medidas em relação à arbitragem. A primeira vai valer já a partir do Mundial.
O quarto árbitro terá "liberdade extra" para ajudar
nas decisões durante os jogos. Mas a decisão final continuará com o juiz principal.
Mais cara sairá a decisão
da Fifa de incentivar o uso de
dois auxiliares extras atrás
dos gols, como aconteceu na
última Liga Europa.
A entidade que controla o
futebol mundial permitiu
que todas as confederações
nacionais adotem o sistema
por dois anos. A única exigência é que isso aconteça
em todos os jogos de uma
competição, e não apenas
em partidas isoladas.
"Tem sido interessante, os
resultados são mais favoráveis do que negativos", disse
Jonathan Ford, um dos
membros da International
Board, elogiando os testes
realizados na Liga Europa.
Escalar dois auxiliares a
mais terá um custo elevado.
Mesmo considerando que
eles recebam um quarto do
que ganha o árbitro principal
por jogo, a introdução desse
tipo de arbitragem no Brasil
custaria nas quatro divisões
do Brasileiro mais de R$ 1,5
milhão por ano -no país, são
os clubes que pagam pelo
trabalho dos árbitros, e, em
jogos de pequenos, a renda
muitas vezes não paga a taxa.
A Fifa ainda quer aproveitar a Copa do Mundo para
discutir outras mudanças
nas regras do jogo.
Uma das ideias é analisar a
regra que manda os árbitros
expulsarem o jogador que
cometer uma falta ou um
pênalti que tire a oportunidade de um jogador do time
adversário fazer um gol.
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