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Europeus tentam cativar torcedores
DO ENVIADO A TSUNA
Com a eliminação do Japão, a
Inglaterra deve ser, mais do que
nunca, a queridinha dos anfitriões. Se passar pelo Brasil, terá
toda a torcida contra a Turquia, a
responsável pela derrota do time
de Philippe Troussier, ou o Senegal, nas semifinais da Copa.
Contra o Brasil, no entanto, a
vantagem dos ingleses nas arquibancadas não deve ser tão grande.
Em Hamamatsu, cidade nas proximidades do estádio de Shizuoka, onde acontece o jogo nas
quartas-de-final, a comunidade
brasileira é muito grande. Nas
ruas, até placas em português podem ser encontradas.
No estádio de Kobe, onde o Brasil pegou a Bélgica, a delegação inglesa, que compareceu às tribunas
para ver "in loco" o desempenho
dos sul-americanos, ficou impressionada com a quantidade de camisas amarelas nas arquibancadas. Para cativar ainda mais o japonês e evitar que ele apóie o Brasil, adotou nova estratégia.
A primeira medida foi inédita
desde que começou a Copa Coréia/Japão. Pela primeira vez, os
jogadores foram liberados após
um treino para conversar com a
imprensa. Antes, só falavam após
os jogos ou em entrevistas coletivas -no máximo, dois atletas.
David Beckham foi deslocado
para fazer média, agradecer o carinho da torcida japonesa e pedir
apoio para a partida mais importante da Copa até aqui.
Outra medida foi antecipar a
viagem a Shizuoka, que passou
para hoje.
(JCA)
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