São Paulo, quarta-feira, 19 de junho de 2002

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Europeus tentam cativar torcedores

DO ENVIADO A TSUNA

Com a eliminação do Japão, a Inglaterra deve ser, mais do que nunca, a queridinha dos anfitriões. Se passar pelo Brasil, terá toda a torcida contra a Turquia, a responsável pela derrota do time de Philippe Troussier, ou o Senegal, nas semifinais da Copa.
Contra o Brasil, no entanto, a vantagem dos ingleses nas arquibancadas não deve ser tão grande. Em Hamamatsu, cidade nas proximidades do estádio de Shizuoka, onde acontece o jogo nas quartas-de-final, a comunidade brasileira é muito grande. Nas ruas, até placas em português podem ser encontradas.
No estádio de Kobe, onde o Brasil pegou a Bélgica, a delegação inglesa, que compareceu às tribunas para ver "in loco" o desempenho dos sul-americanos, ficou impressionada com a quantidade de camisas amarelas nas arquibancadas. Para cativar ainda mais o japonês e evitar que ele apóie o Brasil, adotou nova estratégia.
A primeira medida foi inédita desde que começou a Copa Coréia/Japão. Pela primeira vez, os jogadores foram liberados após um treino para conversar com a imprensa. Antes, só falavam após os jogos ou em entrevistas coletivas -no máximo, dois atletas.
David Beckham foi deslocado para fazer média, agradecer o carinho da torcida japonesa e pedir apoio para a partida mais importante da Copa até aqui.
Outra medida foi antecipar a viagem a Shizuoka, que passou para hoje. (JCA)



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