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Diego e Robinho
dão espaço para
os mais velhos
RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL
No jogo que marcou a passagem do Santos para a final da
Libertadores, as figuras mais
destacadas não foram os mais
badalados Meninos da Vila, fato que já está marcando a campanha santista no torneio.
Robinho, 19, que saiu aplaudido de campo em sua primeira passagem pela Colômbia (5 a
1 no América de Cali), teve
atuação discreta e acabou substituído após uma entrada mais
dura no segundo tempo.
Diego, 18, o principal condutor da equipe, esteve bem marcado na primeira etapa e ameaçou o rival praticamente só nas
jogadas de bolas paradas (cobranças de faltas e escanteios).
O meia Fabiano, 25, que vem
atuando como atacante no time, mais uma vez brilhou
-esteve na confusão na área
que gerou o primeiro gol, de
Alex, 20, e fez o segundo. O jogador começou na reserva devido ao aproveitamento de Ricardo Oliveira, 23, mas teve
participação decisiva.
O lateral-esquerdo Léo, 27,
também apareceu bem no time
santista ontem. Conseguiu o
gol da classificação, em momento crucial da partida.
Ricardo Oliveira tem roubado a cena nesta Libertadores.
Com nove gols e recuperado
para a final, tem tudo para inscrever seu nome na lista dos
goleadores da competição.
No jogo de ida contra o Independiente, o reserva Nenê, 21,
foi o salvador. O goleiro Fábio
Costa, 25, que ontem falhou no
segundo gol do rival, foi o herói
santista nas oitavas-de-final,
quando defendeu três pênaltis.
O técnico Leão já chegou a
destacar após jogo no México
que Robinho, comparado a Pelé em quase todos os países que
visita, estava caindo de rendimento. Diego fez um gol importante contra o Cruz Azul fora de casa, mas também não
tem conseguido repetir as atuações brilhantes do Brasileiro.
Em grandes momentos da
história do Santos, os grandes
protagonistas deram espaço
para coadjuvantes. Na final do
Mundial contra o Milan, em 63,
por exemplo, Pelé não atuou
nos dois jogos no Brasil -no
primeiro, Pepe salvou; no segundo, Dalmo fez o único gol.
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