DA REPORTAGEM LOCAL

Após a passagem da tocha olímpica, sem incidentes, mas sob forte proteção policial, pela Província de Xinjiang, onde em março foram reprimidos protestos da minoria muçulmana uigur, a chama seguirá para uma área tida de altíssimo risco: Lhasa, capital do Tibete.
A previsão é que a tocha desfile por Lhasa no final da noite de amanhã, ou no início da madrugada de sábado.
Autoridades chinesas relutam em divulgar detalhes da passagem pela Província, embora seja esperado fortíssimo esquema de segurança.
A inclusão do Tibete no revezamento já é motivo de crítica de ativistas, que acusam o governo de utilizá-lo como forma de demonstrar seu controle sobre a região.
Jornalistas estrangeiros ontem não puderam acompanhar em sua totalidade a passagem da tocha por Xinjiang: assistiram à largada e foram transportados ao fim do percurso, próximo a uma estátua do líder Mao Tsé-tung em um ônibus. O governo afastou a população, mantendo perto da rota da tocha líderes islâmicos e crianças em trajes tradicionais.


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