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Fosso entre times paulistas e cariocas aumenta
DA REPORTAGEM LOCAL
Na sua primeira edição, em
1971, o Brasileiro tinha o mesmo
número de clubes do Rio e São
Paulo -cinco de cada lado.
No próximo ano, se mantida a
situação atual, podem ser nada
menos do que nove paulistas contra apenas dois cariocas.
As três primeiras posições da
Série A são ocupadas por times de
São Paulo, e nenhum dos sete representantes do Estado está hoje
na zona de rebaixamento.
Enquanto isso, o melhor carioca
na classificação é o Fluminense,
na 11ª posição. Dois dos quatro times da ex-capital do país (Botafogo e Flamengo) estariam, caso o
campeonato já estivesse encerrado, na Série B.
E a segunda divisão também
pode aumentar o fosso entre as
duas maiores forças do país.
Na atual edição, nenhum clube
do Rio participa. Já São Paulo tem
seis inscritos, sendo que dois,
Ituano e Paulista, estão agora entre os oito times que passam à segunda fase da competição -o
Santo André, se não fosse o tapetão, também estaria nesse grupo.
A crise quase que generalizada
no futebol carioca fez no final de
semana uma nova vítima.
Depois de mais uma derrota,
para o Juventude, por 1 a 0, o técnico Abel Braga não resistiu e deixou o Flamengo.
Ele, apesar da conquista do Estadual no Rio no início da temporada, estava desgastado pela péssima campanha no Nacional e pela derrota na final da Copa do Brasil diante do Santo André em pleno Maracanã.
O Flamengo será dirigido de
forma interina pelo ex-volante
Andrade, que irá dirigir a equipe
na terça-feira contra o Guarani.
"O Andrade será observado,
mas a nossa intenção é contratar
alguém com mais experiência no
cargo", disse Júnior, diretor-técnico do clube.
(PC)
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