São Paulo, segunda-feira, 19 de julho de 2004

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Fosso entre times paulistas e cariocas aumenta

DA REPORTAGEM LOCAL

Na sua primeira edição, em 1971, o Brasileiro tinha o mesmo número de clubes do Rio e São Paulo -cinco de cada lado.
No próximo ano, se mantida a situação atual, podem ser nada menos do que nove paulistas contra apenas dois cariocas.
As três primeiras posições da Série A são ocupadas por times de São Paulo, e nenhum dos sete representantes do Estado está hoje na zona de rebaixamento.
Enquanto isso, o melhor carioca na classificação é o Fluminense, na 11ª posição. Dois dos quatro times da ex-capital do país (Botafogo e Flamengo) estariam, caso o campeonato já estivesse encerrado, na Série B.
E a segunda divisão também pode aumentar o fosso entre as duas maiores forças do país.
Na atual edição, nenhum clube do Rio participa. Já São Paulo tem seis inscritos, sendo que dois, Ituano e Paulista, estão agora entre os oito times que passam à segunda fase da competição -o Santo André, se não fosse o tapetão, também estaria nesse grupo.
A crise quase que generalizada no futebol carioca fez no final de semana uma nova vítima.
Depois de mais uma derrota, para o Juventude, por 1 a 0, o técnico Abel Braga não resistiu e deixou o Flamengo.
Ele, apesar da conquista do Estadual no Rio no início da temporada, estava desgastado pela péssima campanha no Nacional e pela derrota na final da Copa do Brasil diante do Santo André em pleno Maracanã.
O Flamengo será dirigido de forma interina pelo ex-volante Andrade, que irá dirigir a equipe na terça-feira contra o Guarani.
"O Andrade será observado, mas a nossa intenção é contratar alguém com mais experiência no cargo", disse Júnior, diretor-técnico do clube. (PC)


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