|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Prancheta do PVC
PAULO VINICIUS COELHO pvc@uol.com.br
O Felipão de sempre
FELIPÃO traz de seus oito
anos pela Europa e pela
Ásia o apreço pelo sistema
da moda. Seu novo Palmeiras joga com dois volantes,
três armadores, um atacante, com Ewerthon completando o meio pela esquerda
e Márcio Araújo descolando
dos volantes, pela direita. É
o mesmo 4-2-3-1 com que levou Portugal ao vice europeu, em 2004. Diga-se que,
naquele tempo, o sistema
ainda não estava na moda.
Fora isso, Felipão é o
mesmo de sempre, com uma
velha qualidade: tentar explorar a vantagem numérica, quando seu adversário
tem um jogador a menos.
Pois ter tentando vencer é
a primeira acusação que pode receber. Com um a mais,
lançou quatro atacantes
nos dez minutos finais. Tinha Ewerthon, Kleber, Vinícius e Tadeu, quando Roberto invadiu a área e foi
derrubado por Léo. Bom zagueiro, que falha uma vez
por jogo, Léo foi expulso. Ao
tentar o empate, agora com
igualdade numérica, o Palmeiras sofreu o quarto gol.
Incrível que Felipão tenha
colhido fama de retranqueiro, quando foi técnico do
Criciúma e do Grêmio.
Sua primeira passagem
pelo Palmeiras ficou marcada por partidas épicas, como a virada sobre o Flamengo, na Copa do Brasil de
1999. Empatando por 2 a 2
aos 40 do segundo tempo,
precisando vencer por dois
gols de diferença, juntou Euller e Evair a Paulo Nunes e
Oséas. Com quatro atacantes, venceu por 4 a 2.
Felipão é o mesmo e se
ainda não tem o time para
ousar, como tentou em Florianópolis, faz as mesmas
caras e bocas do passado.
Caretas em marcações
erradas do árbitro ou passes errados do time. Ontem,
foi mais pelos equívocos da
equipe. Aquela que terá de
montar, para que confirme
a esperança que o primeiro
resultado desmentiu.
pvc@uol.com.br
O MELHOR MEIA
Desde Douglas, o Corinthians procurava um meia.
Tentou Danilo, Tcheco, Defederico. Nenhum foi tão perfeito quanto Bruno César. Seu
gol confirma a liderança.
COORDENADOR
Se chamou Parreira para
coordenador, Ricardo Teixeira pensou certo. Precisa de alguém para coordenar as seleções. Mas contradiz o discurso "tudo novo". Teixeira, em
21 anos, não formou ninguém.
Texto Anterior: Artilheiro da equipe, Bruno César é elogiado Próximo Texto: Santos perde a 2ª em casa no ano Índice
|