São Paulo, Segunda-feira, 19 de Julho de 1999
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Mexicanos revêem boicote

das agências internacionais

Após divulgarem na última sexta-feira um abaixo-assinado ameaçando não disputar a Copa das Confederações caso os volantes Lara e Chávez não fossem absolvidos de condenação por doping, os jogadores mexicanos voltaram atrás ontem.
Os atletas, porém, condicionaram o seu recuo a um trabalho redobrado da federação mexicana de futebol para limpar a imagem de Lara e Chávez, suspensos por seis meses pela Confederação Sul-Americana de Futebol.
"Obtivemos dos dirigentes a promessa de que o caso de Lara e Chávez não cairá no esquecimento", afirmou o capitão da seleção mexicana, Claudio Suárez.
O porta-voz da delegação mexicana, Ricardo Martínez, disse que o acordo com o grupo durou horas e que os jogadores "estavam firmes em sua postura (de boicotar o torneio)".
O presidente do comitê organizador da Copa das Confederações, Alejandro Burillo, participou da reunião com os jogadores e expôs o temor de que o torneio poderia virar um fiasco e a federação e os atletas poderiam ser punidos pela Fifa.
"Burillo nos fez entender o dano que poderíamos causar ao México se não participássemos", disse o goleiro Jorge Campos.
Lara e Chávez fizeram o antidoping após a derrota por 2 a 1 para o Brasil, na primeira fase. Chávez jogou sob o efeito de anabolizantes, e na urina de Lara foi detectado excesso de testosterona.


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