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Mexicanos revêem boicote
das agências internacionais
Após divulgarem na última sexta-feira um abaixo-assinado
ameaçando não disputar a Copa
das Confederações caso os volantes Lara e Chávez não fossem absolvidos de condenação por doping, os jogadores mexicanos voltaram atrás ontem.
Os atletas, porém, condicionaram o seu recuo a um trabalho redobrado da federação mexicana
de futebol para limpar a imagem
de Lara e Chávez, suspensos por
seis meses pela Confederação Sul-Americana de Futebol.
"Obtivemos dos dirigentes a
promessa de que o caso de Lara e
Chávez não cairá no esquecimento", afirmou o capitão da seleção
mexicana, Claudio Suárez.
O porta-voz da delegação mexicana, Ricardo Martínez, disse que
o acordo com o grupo durou horas e que os jogadores "estavam
firmes em sua postura (de boicotar o torneio)".
O presidente do comitê organizador da Copa das Confederações, Alejandro Burillo, participou da reunião com os jogadores
e expôs o temor de que o torneio
poderia virar um fiasco e a federação e os atletas poderiam ser punidos pela Fifa.
"Burillo nos fez entender o dano
que poderíamos causar ao México se não participássemos", disse
o goleiro Jorge Campos.
Lara e Chávez fizeram o antidoping após a derrota por 2 a 1 para
o Brasil, na primeira fase. Chávez
jogou sob o efeito de anabolizantes, e na urina de Lara foi detectado excesso de testosterona.
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