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Destaque nada em torneios convencionais
DA SUCURSAL DO RIO
O Comitê Brasileiro Paraolímpico travou uma batalha internacional para classificar o
nadador André Brasil, um dos
destaques dos Jogos.
Apesar da seqüela na perna
esquerda provocada pela poliomielite contraída na infância, o
carioca nadava exclusivamente
em competições convencionais
até 2005 -chegou a disputar o
Troféu Brasil.
No Mundial do Rio, Brasil fez
sua estréia no esporte paraolímpico, mas foi desclassificado
em virtude de um protesto feito
por seus adversários.
""A partir daí, fizemos o nosso
recurso em três meses e conseguimos provar, no ano passado,
diante de uma banca internacional na África do Sul, que o
André tinha suas limitações",
disse a classificadora Adriana
Diedrichs, que é fisioterapeuta.
No Parapan, o nadador disputa provas na categoria S10,
que reúne atletas com as mais
leves deficiências. Na sexta, ele
conquistou sua quinta medalha
de ouro no Parapan do Rio ao
vencer a prova dos 400m livre.
Alguns de seus tempos foram
dignos de nadadores sem deficiência. Nos 100 m borboleta,
cravou 57s55, o que o deixaria à
frente de dois competidores
que disputaram o Pan-2007.
""O André nada provas convencionais porque é um bom
atleta e consegue compensar a
deficiência. Mas não podemos
negar que ele tem movimentos
restritos na perna, principalmente no tornozelo, e diminuição de força na coxa por causa
da pólio. Provamos isto biomecanicamente. A lesão dele está
estabelecida. Não é progressiva
e nem regressiva", disse Adriana, ciente que ""sempre haverá
protestos" no caso do nadador
carioca.
(SR)
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