Campeões, Ricardo e Emanuel enfrentam Márcio e Fábio Luiz, contra quem têm retrospecto de 10 a 6

DA ENVIADA A PEQUIM

O Brasil tem três duplas nas semifinais do vôlei de praia, duas delas com chance de conquistar o ouro em Pequim.
Hoje, às 23h, há o duelo Ricardo/Emanuel x Márcio/Fábio Luiz, valendo vaga na final.
Uma hora antes, Jorge e Renato, que treinam com Ricardo e Emanuel na Paraíba, encaram os norte-americanos Phil Dalhausser e Todd Rogers.
Se Jorge e Renato passarem, encaram na decisão, na noite de quinta, dois de seus conterrâneos, mas defendendo as cores da Geórgia -atuam nas areias com os nomes de Geor e Gia.
"Jogar Brasil contra Brasil é uma das coisas mais difíceis que há, porque todo mundo se conhece", afirmou Emanuel.
Em apresentação de gala, ele e Ricardo eliminaram os americanos Gibb e Rosenthal por 2 a 0 (21/18 e 21/16), ontem. "Jogamos tão bem porque nossos rivais nos proporcionaram isso. Acho que a dupla deles era a favorita", afirmou Emanuel.
O camisa 2 foi responsável por alguns dos momentos mais importantes do jogo, salvando a dupla com suas defesas.
Na partida anterior, os brasileiros haviam obtido a classificação de forma dramática. Eles salvaram quatro match points contra os russos Dmitri Barsouk e Igor Kolodinsky.
"Esse jogo [contra os EUA] foi intenso, e a gente manteve uma concentração muito forte. O nosso time conseguiu sacar, defender e bloquear muito bem", avaliou Ricardo. "Conseguimos juntar todos os fundamentos e impor nosso jogo."
Márcio e Fábio Luiz, por sua vez, tiveram mais dificuldade para bater Gosch e Horst, da Áustria, por 22/20 e 21/17.
"Foi complicado. Nosso companheirismo tem feito diferença. Nos ajudamos nos momentos difíceis. Eu saio destruído da quadra. Não sou de poupar energia. Vontade e garra serão muito importantes neste momento", afirmou Fábio Luiz.
No histórico de encontros das duas duplas brasileiras no Circuito Mundial, Ricardo e Emanuel têm vantagem: 10 a 6.
Em Jogos Olímpicos, o Brasil tem dois ouros, com Ricardo e Emanuel (Atenas-2004) e Jaqueline e Sandra (Atlanta-1996). Soma também quatro pratas e um bronze. (ML)


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