São Paulo, quinta-feira, 19 de agosto de 2010

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Prêmio

De virada, Inter é bicampeão da Libertadores e vira o clube de maior êxito do país na década

Heuler Andrey/Agif/Folhapress
Capitão do Internacional, Bolívar ergue a taça no Beira-Rio

Internacional 3
Rafael Sobis, aos 16min, Leandro Damião, aos 31min, e Giuliano, aos 44min do 2º tempo

Chivas 2
Fabián, aos 42min do 1º tempo, e Araújo, aos 47min do 2º tempo

MARTÍN FERNANDEZ
ENVIADO ESPECIAL A PORTO ALEGRE

O Internacional é bicampeão da Libertadores. A vitória de virada por 3 a 2 sobre o Chivas faz o clube empatar com o arquirrival Grêmio em conquistas continentais.
O 14º título brasileiro no torneio foi o triunfo da opulência, de um time caro, o de maior sucesso internacional do país na década -além das duas Libertadores (a outra foi obtida em 2006), conquistou um Mundial, uma Recopa e uma Copa Sul-Americana.
Mas a equipe colorada não jogou bem o primeiro tempo ontem. Foi atrapalhada pelo próprio nervosismo. Mesmo com um elenco experiente, ela sentiu a pressão de jogar em casa como favorita.
E assim passes de três metros saíam errados, a disciplina tática dava lugar à correria. Não era o time do primeiro jogo, que se impôs no México e venceu por 2 a 1.
Os equívocos do Inter davam espaço para o Chivas, que aproveitava. Fabián quase marcou num tiro de fora da área, que passou perto.
No último lance de perigo do primeiro tempo, aos 43min, o Chivas calou o Beira-Rio. Luna cruzou da direita, Bravo ganhou de Bolívar no alto e desviou para Fabián, que acertou um voleio espetacular: 1 a 0 Chivas.
O estádio parou de tremer. A torcida colorada passou o intervalo em silêncio. Que virou impaciência nos minutos iniciais do segundo tempo.
Rafael Sobis foi desarmado pelo goleiro ao tentar driblá-lo. Ao tentar cruzar, Kléber mandou a bola na arquibancada. Faltava mais de meia hora, e o Inter temia.
Aos 17min, a dupla Kléber e Sobis se redimiu. O cruzamento do lateral saiu perfeito, e o atacante mandou a bola para as redes. Festejou só.
Pouco depois, Sobis foi substituído por Leandro Damião, 21, oriundo do Inter B.
Na primeira bola que caiu nos pés dele, o atacante tomou a bola, driblou um adversário, arrancou por 51 metros e chutou na saída do goleiro. Era a virada: 2 a 1.
Faltava apenas o gol de Giuliano, o predestinado, que fez gols decisivos em todas as fases da Libertadores. A um minuto do fim, o camisa 11 passou no meio de dois marcadores e fez o terceiro.
O gol do Chivas no último lance não foi notado. O Inter vai, com justiça, tentar o bi do Mundial de Clubes.


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