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Prêmio
De virada, Inter é bicampeão da Libertadores e vira o clube de maior êxito do país na década
Heuler Andrey/Agif/Folhapress
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Capitão do Internacional, Bolívar ergue a taça no Beira-Rio
Internacional 3
Rafael Sobis, aos 16min, Leandro
Damião, aos 31min, e Giuliano, aos
44min do 2º tempo
Chivas 2
Fabián, aos 42min do 1º tempo, e
Araújo, aos 47min do 2º tempo
MARTÍN FERNANDEZ
ENVIADO ESPECIAL A PORTO ALEGRE
O Internacional é bicampeão da Libertadores. A vitória de virada por 3 a 2 sobre
o Chivas faz o clube empatar
com o arquirrival Grêmio em
conquistas continentais.
O 14º título brasileiro no
torneio foi o triunfo da opulência, de um time caro, o de
maior sucesso internacional
do país na década -além das
duas Libertadores (a outra foi
obtida em 2006), conquistou
um Mundial, uma Recopa e
uma Copa Sul-Americana.
Mas a equipe colorada não
jogou bem o primeiro tempo
ontem. Foi atrapalhada pelo
próprio nervosismo. Mesmo
com um elenco experiente,
ela sentiu a pressão de jogar
em casa como favorita.
E assim passes de três metros saíam errados, a disciplina tática dava lugar à correria. Não era o time do primeiro jogo, que se impôs no México e venceu por 2 a 1.
Os equívocos do Inter davam espaço para o Chivas,
que aproveitava. Fabián quase marcou num tiro de fora
da área, que passou perto.
No último lance de perigo
do primeiro tempo, aos
43min, o Chivas calou o Beira-Rio. Luna cruzou da direita, Bravo ganhou de Bolívar
no alto e desviou para Fabián, que acertou um voleio
espetacular: 1 a 0 Chivas.
O estádio parou de tremer.
A torcida colorada passou o
intervalo em silêncio. Que virou impaciência nos minutos
iniciais do segundo tempo.
Rafael Sobis foi desarmado pelo goleiro ao tentar driblá-lo. Ao tentar cruzar, Kléber mandou a bola na arquibancada. Faltava mais de
meia hora, e o Inter temia.
Aos 17min, a dupla Kléber
e Sobis se redimiu. O cruzamento do lateral saiu perfeito, e o atacante mandou a bola para as redes. Festejou só.
Pouco depois, Sobis foi
substituído por Leandro Damião, 21, oriundo do Inter B.
Na primeira bola que caiu
nos pés dele, o atacante tomou a bola, driblou um adversário, arrancou por 51 metros e chutou na saída do goleiro. Era a virada: 2 a 1.
Faltava apenas o gol de
Giuliano, o predestinado,
que fez gols decisivos em todas as fases da Libertadores.
A um minuto do fim, o camisa 11 passou no meio de dois
marcadores e fez o terceiro.
O gol do Chivas no último
lance não foi notado. O Inter
vai, com justiça, tentar o bi
do Mundial de Clubes.
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