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Empresa não tem projeção de medalhas
DE SÃO PAULO
O critério usado pela Petrobras para escolher boxe,
levantamento de peso, remo,
taekwondo e esgrima foi o
grande número de medalhas
olímpicas distribuídas pelas
cinco modalidades: 201.
O potencial de conquistas
de um país é de 60 medalhas.
Mas, curiosamente, a estatal não exigirá meta de obtenção de medalhas. No total, 110 atletas serão contemplados pelo projeto.
"As metas vão ser estabelecidas pelas confederações.
Se o atleta não atingi-la, ele
pode sair do projeto", disse
Claudio Thompson, gerente
de patrocínio esportivo da
Petrobras. "Se vierem as medalhas, vai ser ótimo, mas o
que a gente quer é que as modalidades possam ter uma
melhor participação em competições internacionais."
A falta de projeção de medalhas destoa da atitude do
COB. Pressionado pelo Ministério do Esporte, o comitê
divulgou que o objetivo é que
o Brasil fique no top 10 em
2016. As metas para Londres-2012 não foram divulgadas.
Sem tradição olímpica, as
modalidades escolhidas pela
Petrobras não possuem metas ousadas para a próxima
Olimpíada. Esgrima, por
exemplo, pretende apenas
classificar entre três e cinco
atletas para 2012.
O boxe, que já rendeu um
bronze em 1968, com Servílio
de Oliveira, quer obter sua
segunda medalha. (MB E RM)
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