São Paulo, terça-feira, 19 de outubro de 2010

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Empresa não tem projeção de medalhas

DE SÃO PAULO

O critério usado pela Petrobras para escolher boxe, levantamento de peso, remo, taekwondo e esgrima foi o grande número de medalhas olímpicas distribuídas pelas cinco modalidades: 201.
O potencial de conquistas de um país é de 60 medalhas.
Mas, curiosamente, a estatal não exigirá meta de obtenção de medalhas. No total, 110 atletas serão contemplados pelo projeto.
"As metas vão ser estabelecidas pelas confederações. Se o atleta não atingi-la, ele pode sair do projeto", disse Claudio Thompson, gerente de patrocínio esportivo da Petrobras. "Se vierem as medalhas, vai ser ótimo, mas o que a gente quer é que as modalidades possam ter uma melhor participação em competições internacionais."
A falta de projeção de medalhas destoa da atitude do COB. Pressionado pelo Ministério do Esporte, o comitê divulgou que o objetivo é que o Brasil fique no top 10 em 2016. As metas para Londres-2012 não foram divulgadas.
Sem tradição olímpica, as modalidades escolhidas pela Petrobras não possuem metas ousadas para a próxima Olimpíada. Esgrima, por exemplo, pretende apenas classificar entre três e cinco atletas para 2012.
O boxe, que já rendeu um bronze em 1968, com Servílio de Oliveira, quer obter sua segunda medalha. (MB E RM)


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