São Paulo, quarta-feira, 19 de outubro de 2011

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Blatter quer abrir documentos de caso de corrupção

DO ENVIADO A ZURIQUE

O caso de corrupção da Fifa e da ISL (antiga parceira da entidade) surge como uma sombra para a cúpula dos cartolas da Copa de 2014 às vésperas do anúncio oficial da tabela do Mundial.
Dois acusados de receber propina, Nicolaz Leóz e Issa Hayatou, estrearam ontem como comandantes do departamento da entidade para o próximo Mundial.
A rede inglesa BBC informou que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, pretende propor ao Comitê Executivo abrir os documentos do caso ISL, mantidos sob sigilo de Justiça. Isso atingiria parte da cúpula da entidade.
Hayatou, Leóz e o presidente do COL (Comitê Organizador Local), Ricardo Teixeira, são acusados de receber propina da ISL durante a década de 1990, segundo programa da BBC.
Os pagamentos eram para obter negócios mais favoráveis com a Fifa, de quem a ISL era parceira comercial.
Mas a empresa entrou em falência. A investigação foi encerrada em 2010, e os cartolas foram considerados culpados, mas nomes foram mantidos em sigilo após a Fifa fazer um acordo e pagar multa. Ninguém foi preso.
Agora, de acordo com a BBC, Blatter quer demonstrar comprometimento com a "limpeza" da Fifa.
Ontem, o ex-presidente da ISL Jean Marie Weber, que foi considerado culpado de pagar as propinas e é assessor de Hayatou, estava no lobby do hotel onde os membros do Comitê Executivo se hospedam. (RM)


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