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Jogo em "pasto"
irrita jogadores
do Palmeiras
DA REPORTAGEM LOCAL
O Palmeiras conseguiu o que
queria: não jogar às 11h, no calor
pernambucano, contra o Sport.
Mas isso não foi suficiente. A
principal queixa dos palmeirenses é o local escolhido para a partida de sábado à noite: o estádio Gigante do Agreste, na cidade de
Garanhuns (209 km de Recife).
O palco do jogo foi definido pelo Sport, punido com a perda de
mando de uma partida na Ilha do
Retiro pela Justiça esportiva.
Com capacidade para cerca de
14 mil torcedores, o estádio possui
gramado ruim e péssima iluminação, segundo o lateral Lúcio, que é
pernambucano e já atuou lá. "É
ruim, tem muita areia", disse.
O goleiro Marcos era o mais revoltado com a escolha do estádio.
"A punição foi para o Sport ou
para o Palmeiras?", questionou o
atleta. "Vamos ter de jogar naquele pasto, no meio da escuridão, só
com vaga-lumes no gol."
Para o atacante Vágner, o gramado pode prejudicar os dois times. "Eu vi uma foto [do estádio],
e, se for assim, vai ser duro."
Ontem, o Botafogo conseguiu
transferir sua partida contra o
Marília, em Niterói, para as 21h40
de sábado, mesmo horário de
Sport x Palmeiras. O jogo, inicialmente, seria no domingo.
Também ontem, por causa da
pressão dos clubes, a CBF transferiu a última rodada da Série B para as 16h do dia 29. Os dois jogos
-Palmeiras x Botafogo e Marília
x Sport- estavam marcados para
as 11h do dia 30. O horário tinha
sido exigência da TV Globo, dona
dos direitos de transmissão.
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