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São Paulo, quarta-feira, 19 de novembro de 2003

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Jogo em "pasto" irrita jogadores do Palmeiras

DA REPORTAGEM LOCAL

O Palmeiras conseguiu o que queria: não jogar às 11h, no calor pernambucano, contra o Sport.
Mas isso não foi suficiente. A principal queixa dos palmeirenses é o local escolhido para a partida de sábado à noite: o estádio Gigante do Agreste, na cidade de Garanhuns (209 km de Recife).
O palco do jogo foi definido pelo Sport, punido com a perda de mando de uma partida na Ilha do Retiro pela Justiça esportiva.
Com capacidade para cerca de 14 mil torcedores, o estádio possui gramado ruim e péssima iluminação, segundo o lateral Lúcio, que é pernambucano e já atuou lá. "É ruim, tem muita areia", disse.
O goleiro Marcos era o mais revoltado com a escolha do estádio.
"A punição foi para o Sport ou para o Palmeiras?", questionou o atleta. "Vamos ter de jogar naquele pasto, no meio da escuridão, só com vaga-lumes no gol."
Para o atacante Vágner, o gramado pode prejudicar os dois times. "Eu vi uma foto [do estádio], e, se for assim, vai ser duro."
Ontem, o Botafogo conseguiu transferir sua partida contra o Marília, em Niterói, para as 21h40 de sábado, mesmo horário de Sport x Palmeiras. O jogo, inicialmente, seria no domingo.
Também ontem, por causa da pressão dos clubes, a CBF transferiu a última rodada da Série B para as 16h do dia 29. Os dois jogos -Palmeiras x Botafogo e Marília x Sport- estavam marcados para as 11h do dia 30. O horário tinha sido exigência da TV Globo, dona dos direitos de transmissão.


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