DA REPORTAGEM LOCAL

Um intervalo de 15 anos a superar. E uma escrita de três vices em 2006 que precisa ser interrompida.
Para o goleiro Rogério, que ontem falou sobre a sua volta ao time depois de ficar de fora contra Botafogo e Goiás, a volta olímpica pode significar mais que outra taça.
"Depois que a gente passa dos 30, todos os títulos são importantes. Mas esse é o maior intervalo do São Paulo em Brasileiros, já que a última conquista foi em 91. Também tem o fato de que se for campeão, o ano acaba. Não podemos deixar a definição do título para o jogo contra o Cruzeiro."
O goleiro voltou no tempo quando foi perguntado se lembrava onde estava no dia do tricampeonato de 91 em cima do Bragantino.
"Era júnior e vi o jogo da concentração. O Zetti fez uma grande partida e o jogo foi muito difícil."
Sobre o fato de antecipar as férias no caso de ser campeão hoje, Rogério disse que nada está definido. "Primeiro temos que ser campeões. E ainda não ganhamos. Depois vemos o resto", disse.
Rogério disse que o fato de se tornar o capitão mais velho a levantar o Brasileiro vestindo a camisa são-paulina fica em segundo plano.
Mas reforçou a importância de ganhar o primeiro nacional atuando em casa. "Os três títulos foram fora e se não me engano com empates no jogo final. Agora é a chance de ser campeão pela primeira vez no Morumbi."
Sobre o Atlético-PR, o goleiro recomendou cautela.
"Eles virão para nos complicar. Vamos pressionar o tempo todo. A torcida vai ser importante. E todo esse quadro nos dá a obrigação de vencer em casa", completou.
No trabalho de ontem, Rogério participou de um rachão, mas no gol. Fez todos os movimentos, saltou nas bolas e garantiu estar melhor da contusão na coxa direita.
"Joguei esse ano em condições piores do que agora. Estou recuperado", afirmou o goleiro que, durante a entrevista, estava com uma bolsa de gelo no local da lesão.


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