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estatística
Dos medalhões, Kaká é o único a se destacar
DO ENVIADO A LIMA
A seleção brasileira não
cansa de dizer que as eliminatórias sul-americanas são
um caso à parte por seu alto
grau de dificuldade. Se é assim, Kaká é o único entre os
três grandes astros do time
atual que cresce quando a
coisa fica mais difícil.
Com o gol que marcou ontem em Lima, o meia-atacante tem agora sete tentos
em 18 jogos disputados pelo
qualificatório na carreira
(com mais quatro, iguala-se a
Romário, o maior goleador
do Brasil no campeonato).
O meia-atacante milanista
registra assim uma média de
0,39 gol por partida no torneio, ou quase 10% maior do
que a sua marca em partidas
por outras competições e
amistosos (0,36).
Com Ronaldinho e Robinho, ambos novamente apagados ontem, acontece o
contrário. O faro de gol dos
dois diminui sensivelmente
quando o que vale é vaga na
Copa do Mundo.
O primeiro tem média de
0,45 gol marcado pelo time
nacional fora das eliminatórias. No qualificatório, sua
marca cai para modesto 0,25.
Processo similar acontece
com Robinho -anota somente 0,20 gol pelas eliminatórias e 0,31 longe delas.
No qualificatório para o
atual Mundial, Kaká já marcou três vezes. Todos os gols
foram em chutes de longa
distância, como o que ontem
bateu o goleiro peruano.
Contra o Equador, no Maracanã, ele ainda contou com
uma falha gritante do adversário para marcar um de seus
dois gols na ocasião.
Os números do Datafolha
atestam a eficácia do ex-são-paulino, que reencontra o
Morumbi, onde primeiro
brilhou, na quarta-feira contra o Uruguai. Ele não joga no
estádio desde 2003, quando
trocou o clube que o revelou
pelo futebol italiano.
No jogo contra o Peru, Kaká finalizou três vezes, sendo
que todas elas tiveram a direção correta. Índice bem acima da média geral da seleção,
que acertou somente 44%
das finalizações que criou.
Robinho, por exemplo, errou 2 das 3 oportunidades
que teve.
(PC)
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