São Paulo, quinta-feira, 19 de novembro de 2009

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Doping faz campeão perder ouro olímpico

DA REPORTAGEM LOCAL

Mais de um ano após seu encerramento, a Olimpíada de Pequim continua a registrar casos de doping. Ontem, o Comitê Olímpico Internacional anunciou a decisão de retirar a medalha de ouro de Rashid Ramzim, do Bahrein, nos 1.500 m.
Ele foi um dos cinco atletas com resultado positivo em suas amostras de sangue, que foram submetidas à reavaliação em abril -o COI mantém as amostras armazenadas por até oito anos. Todos foram pegos com Cera, a terceira geração do hormônio eritropoietina (EPO).
Com a decisão do COI, o queniano Asbel Kipruto Kiprop, segundo colocado nos 1.500 m, deverá herdar o ouro, enquanto o neozelandês Nicolas Willis poderá levar a prata, e o francês Mehdi Baala, quarto, o bronze.
Anteontem, o COI já havia anunciado a retirada da prata do ciclista italiano Davide Rebellin, também devido à Cera.
Na Olimpíada, ainda foram pegos com a substância o ciclista Stefan Schumacher (Alemanha) e as atletas Vanja Perisic (Croácia) e Athanasia Tsoumeleka (Grécia). Todos os resultados dos cinco atletas após os Jogos deverão ser descartados.
Já a halterofilista dominicana Yudelkis Maridalin, quinta na prova de 53 kg, não sofrerá sanção já que, após o primeiro resultado dar positivo para Cera, a contraprova foi negativa.


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