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Doping faz campeão perder ouro olímpico
DA REPORTAGEM LOCAL
Mais de um ano após seu encerramento, a Olimpíada de
Pequim continua a registrar casos de doping. Ontem, o Comitê
Olímpico Internacional anunciou a decisão de retirar a medalha de ouro de Rashid Ramzim, do Bahrein, nos 1.500 m.
Ele foi um dos cinco atletas
com resultado positivo em suas
amostras de sangue, que foram
submetidas à reavaliação em
abril -o COI mantém as amostras armazenadas por até oito
anos. Todos foram pegos com
Cera, a terceira geração do hormônio eritropoietina (EPO).
Com a decisão do COI, o queniano Asbel Kipruto Kiprop,
segundo colocado nos 1.500 m,
deverá herdar o ouro, enquanto
o neozelandês Nicolas Willis
poderá levar a prata, e o francês
Mehdi Baala, quarto, o bronze.
Anteontem, o COI já havia
anunciado a retirada da prata
do ciclista italiano Davide Rebellin, também devido à Cera.
Na Olimpíada, ainda foram
pegos com a substância o ciclista Stefan Schumacher (Alemanha) e as atletas Vanja Perisic
(Croácia) e Athanasia Tsoumeleka (Grécia). Todos os resultados dos cinco atletas após os
Jogos deverão ser descartados.
Já a halterofilista dominicana Yudelkis Maridalin, quinta
na prova de 53 kg, não sofrerá
sanção já que, após o primeiro
resultado dar positivo para Cera, a contraprova foi negativa.
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