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SÃO PAULO TRICAMPEÃO
Vetada para festas, avenida é local de principal movimento na cidade durante celebração do tri mundial
Torcida dribla "lei" e toma Paulista
TALES TORRAGA
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo desaconselhados pelo
prefeito José Serra, os são-paulinos fizeram da avenida Paulista o
local de maior movimento ontem
na comemoração do tri mundial.
Milhares de carros passaram
pelo local com torcedores promovendo buzinaço e intensa queima
de fogos -os mais eufóricos deixavam o veículo e tomavam a rua.
Às 12h, praticamente as três faixas da avenida, nos dois sentidos,
foram ocupadas por veículos tricolores. As calçadas também tiveram aglomerações de torcedores.
O veto à Paulista surgiu após o
título são-paulino na Libertadores da América, em julho, quando
houve saques e depredações. O
domingo, porém, foi pacífico.
"Não há estimativa oficial de torcedores. O movimento foi intenso
e contínuo", disse Marcelo de Oliveira, capitão da Polícia Militar e
responsável pela operação.
Para a PM, não houve desrespeito dos torcedores à determinação do prefeito, já que carros com
são-paulinos circularam por toda
a cidade, sem conflitos.
Local indicado pela prefeitura, a
praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, em Santana (zona norte), teve cerca de 300 torcedores enfrentando a garoa para
ver o jogo em um telão -a mesma praça contou com 5.000 corintianos há duas semanas. "O pico ontem foi de 500 são-paulinos", falou o capitão da PM Ricardo Villalva. O efetivo no local foi
de 200 policiais. Há a possibilidade de o São Paulo, na volta do Japão, bancar parte da festa, como o
Corinthians no título brasileiro.
Na quadra da escola de samba
Unidos de São Lucas (zona leste),
a torcida Tricolor Independente
estimou público de 7.000 pessoas.
O tri rendeu homenagens do
presidente Lula, corintiano, que
prometeu enviar nota parabenizando o clube. O santista Geraldo
Alckmin, governador de São Paulo, afirmou que a estação de metrô da avenida Francisco Morato,
ainda em construção, será chamada de Morumbi-São Paulo.
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