São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 2011 |
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invictos Neymar desafia retrospecto negativo e superioridade do Corinthians em clássicos LEONARDO LOURENÇO ENVIADO ESPECIAL A SANTOS RODRIGO BUENO DE SÃO PAULO Depois de dois meses a serviço da seleção sub-20 e de jogar no meio de semana na Venezuela pela Libertadores, Neymar tem hoje uma missão ingrata no Pacaembu. Ajudar o Santos a derrotar o Corinthians, que se especializou em não cair em clássicos. As equipes são as únicas invictas neste Paulista e, se não perder hoje, o clube paulistano alcançará um ano invicto contra seus maiores rivais -a última derrota foi justamente para o Santos, em 4 de março de 2010. Para Palmeiras e São Paulo, a invencibilidade é ainda maior. O time alviverde não bate o Corinthians desde julho de 2009, e os são-paulinos estão há quatro anos esperando o fim do jejum. Nem mesmo o momento turbulento pelo qual passa o Corinthians parece colocar a equipe em desvantagem. Em situações semelhantes, bateu o São Paulo no Brasileiro de 2007, pouco antes de ser rebaixado, e o Palmeiras, neste Paulista, quatro dias depois da eliminação na Libertadores pelo Tolima. Desta vez, ainda sob o efeito da desclassificação na competição continental, o Corinthians vai ao Pacaembu de ressaca pela aposentadoria de Ronaldo -que será homenageado hoje pela diretoria-, pelo abandono de Roberto Carlos e pela saída de Jucilei, em vias de ser negociado com o futebol russo. "O Corinthians tem um elenco qualificado. Temos que estar preparados para tudo", avisou Neymar, que lamentou a ausência dos dois pentacampeões no rival. "É muito ruim para o futebol brasileiro não ter esses dois gênios aqui", declarou. Para desbancar o Corinthians, porém, Neymar precisará superar seu próprio retrospecto com o adversário. São seis jogos e apenas uma vitória, com dois gols marcados. Com a jovem estrela, o Santos perdeu do Corinthians quatro partidas. Mas, na única vez em que ganhou do arquirrival, Neymar foi o destaque do duelo. Não só por ter marcado um gol mas principalmente pelo chapéu que aplicou no zagueiro Chicão, quando a partida estava paralisada. Ele, entretanto, prefere dividir a responsabilidade. "Sou só mais um aqui no Santos", afirmou Neymar. Ainda assim, o atleta é a maior preocupação corintiana. "O ataque deles é muito rápido. Em Portugal, ouvia muito falar do Neymar e do interesses dos europeus, e a fama dele é pelo talento, não pelas dancinhas e provocações", contou Liedson. O atacante é a arma de Tite para manter os 100% em clássicos nesta sua segunda passagem pelo Corinthians. Texto Anterior: Painel FC Próximo Texto: Eficiente e desfalcada, defesa corintiana encara teste de fogo Índice | Comunicar Erros |
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