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Palmeiras pára sua inspiração e se
aproxima de vaga na Copa do Brasil
DA REPORTAGEM LOCAL
No jogo que serviu de termômetro para sua participação na
Série B do Brasileiro em 2003, o
Palmeiras empatou por 1 a 1 com
o Criciúma, campeão da segunda
divisão no ano passado e sua inspiração neste ano.
O Palmeiras saiu atrás, mas o
meia Zinho, que entrou no segundo tempo no lugar de Pedrinho,
empatou. Agora, os palmeirenses,
que jamais venceram o rival em
Santa Catarina, poderão até empatar por 0 a 0 que ficam com a
vaga na próxima fase da Copa do
Brasil. Terão de cumprir essa missão, na próxima quarta-feira, sem
o goleiro Marcos, convocado para
a seleção brasileira, e o atacante
Muñoz, que jogará amistoso pela
seleção colombiana.
Já o Criciúma completou ontem
23 jogos invicto em seu estádio
-20 vitórias e três empates.
A partida foi digna de um jogo
de segunda divisão. Ao menos
ontem, o time de Jair Picerni pôde
ter uma prévia do que encontrará
na divisão de acesso do Nacional.
Como é típico nos jogos da Série
B, o confronto foi disputado em
um estádio acanhado, lotado e
com um gramado longe de estar
bom. Em campo, os principais ingredientes da "segundona" também estavam presentes.
Muitas faltas, pouca técnica e
criatividade, nervosismo dos dois
lados. O volante Claudecir, após
dividir com o goleiro do Criciúma, levou um soco do adversário
nas costas. Pouco depois, o mesmo Claudecir recebeu cartão
amarelo após falta violenta.
Até Pedrinho, que deveria ser o
homem responsável pela articulação das jogadas palmeirenses, foi
advertido com o amarelo por
uma entrada dura.
A volta do volante Magrão, que
ficou afastado por causa de uma
fratura na mão e atuou ontem
com uma proteção de plástico no
local, fez com que o Palmeiras
melhorasse sua marcação no sistema defensivo. O time, porém,
pouco criou. O goleiro Fabiano só
foi exigido aos 31min do primeiro
tempo, quando espalmou cabeçada de Claudecir.
Marcos também fez só uma defesa na etapa inicial, em chute de
Luciano. Antes, porém, viu a bola
tocar seu travessão.
Apesar das poucas chances, o
Criciúma dominou a partida a
maior parte do tempo, atuando
sempre pelas laterais.
Desorganizado na frente, o Palmeiras não conseguia acionar
seus atacantes, Muñoz e Thiago
Gentil, que pouco participaram
do jogo. Mesmo assim, Marcos
deixou o gramado no intervalo
confiante, talvez porque dessa vez
quase não correu riscos. "Temos
de voltar do mesmo jeito para o
segundo tempo", afirmou.
E o Palmeiras voltou. O time
continuou mal na frente e cedendo espaço pelas laterais para o rival, que obrigou o goleiro palmeirense a boa defesa. Em seguida, o
time levou outra bola na trave. E
Paulo Baier, de cabeça, abriu o
placar em seguida, aos 11min.
Jair Picerni, então, mudou o time. Colocou Zinho no lugar de
Pedrinho e Anselmo no de Thiago
Gentil. O time continuou sendo
pressionado pelo adversário. Só
Djair perdeu duas ótimas oportunidades de gol.
Aos 24min, Zinho recebeu na
área, passou por um defensor e
pelo goleiro e tocou com o gol livre para empatar.
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