DA REPORTAGEM LOCAL

Inicialmente focada no patrocínio a esportes radicais e à F-1, a Red Bull passou a investir em modalidades mais "tradicionais", como o futebol, em 2005.
Coincidência ou não, foi um ano após a Wada (Agência Mundial Antidoping) ter excluído a cafeína da lista de substâncias proibidas. Cada latinha de Red Bull contém 80 mg de cafeína, quantidade presente numa xícara de café.
O consumo de cafeína em esportes de alto rendimento é controverso.
"Como é um estimulante, a cafeína melhora a performance, aumentando a atenção e o reflexo", afirma o médico Fernando Solera, especialista em doping. "Em dosagens muito altas, a cafeína promove arritmia cardíaca."
Apesar disso, a empresa diz que disponibiliza latinhas de energético às suas equipes de futebol sem limitação. "O atleta toma de acordo com seu gosto", diz a assessoria de imprensa.
No site brasileiro, a empresa recomenda o consumo de uma lata antes de "jogos esportivos."
O energético contém também taurina, que já fez parte da lista de doping de ligas nacionais de futebol.


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