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Técnicos estudam espaço extra do novo Parque
Luxemburgo diz que campo privilegia o ataque, e Muricy despista sua estratégia
Apesar da mudança, estado do gramado gera críticas do comandante palmeirense e faz empresa responsável pela reforma dar-lhe nota sete
MÁRVIO DOS ANJOS
TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL
O Parque Antarctica pode até
carregar a fama de estádio acanhado para um clássico do porte de Palmeiras e São Paulo numa semifinal de Paulista.
Mas, se depender do campo,
o que não vai faltar para os times hoje, às 16h, vai ser espaço
para os jogadores correrem.
Alvo de uma reforma recente
que ainda provoca reclamações
pelo estado do gramado, o Parque Antarctica cresceu dentro
de campo. Tanto em largura como em comprimento.
Dono das medidas máximas
permitidas pela Fifa (110 m x 75
m, contra 108 m x 72 m do Morumbi), o campo palmeirense
poderá fazer a diferença. Para o
treinador Vanderlei Luxemburgo, os metros a mais vêm
em boa hora, já que ele precisa
vencer o duelo de hoje.
"Quanto mais espaço, melhor para atuar. Isso privilegia o
time que sabe jogar", afirmou o
treinador do Palmeiras.
Num momento em que o silêncio é a melhor arma para
surpreender o rival, o técnico
são-paulino, Muricy Ramalho,
falou pouco e repetiu a frase do
rival. "Quanto mais espaço, melhor", afirmou ele, lacônico.
Mesmo sendo o adversário
um time mais veloz, o goleiro
Rogério não concorda que o
São Paulo levaria vantagem se
chover hoje. "Espero que não
chova porque o espetáculo perde qualidade", disse o camisa 1.
O Palmeiras comemora a reforma do campo. Mas a qualidade da grama vem dando dor
de cabeça. A World Sports, empresa que cuida do gramado,
prevê uma nota sete para a grama. Isso não abala Muricy.
"Sempre que jogamos lá, tínhamos boa condição de jogo."
"O gramado vai estar ruim
para as duas equipes. Isso não
pode servir de desculpa", afirmou Luxemburgo.
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