São Paulo, quarta-feira, 20 de abril de 2011

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Painel FC

EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI painelfc.folha@uol.com.br

Cabo de guerra

Ainda não está avalizada pelo conselho do Flamengo a assinatura do contrato com a Globo. A reunião de votação, marcada para ontem, foi adiada para a próxima terça. O principal motivo do adiamento é que o clube quer rediscutir o contrato, já que deixará de ganhar muito dinheiro com o repasse que terá de fazer ao Fundo de Custeio, a ser gerido por CBF e Globo. Dirigentes exigem R$ 8 milhões a mais no acordo.



Acordo paralelo. Outro fato que motivou o adiamento da votação no Conselho Deliberativo é o contrato do Clube dos 13, em que o Flamengo está representado por Fábio Koff. Dirigentes querem que, na semana que vem, esse acordo também seja colocado em pauta.

Insubstituível. Embora Juvenal Juvêncio garanta que a eleição no São Paulo hoje será histórica pelo grande número de presentes, mesmo ocorrendo na véspera de um feriado, o cartola terá um grande desfalque. Carlos Miguel Aidar, articulador de sua campanha, viaja para a Itália e não irá ao pleito.

Calculadora. Edson Lapolla, candidato oposicionista à presidência do São Paulo, afirma que contará todos os conselheiros ausentes, inclusive Carlos Miguel Aidar. Diz que todas essas faltas serão formas de protesto contra a reeleição de Juvenal.

Soberano. Juvenal Juvêncio acredita que seu oposicionista não terá nem 15 votos na eleição. "Não tenho a conta direito, mas ele não chega a esse número", afirma o cartola são-paulino.

Artimanha. As declarações de Luis Paulo Rosenberg de que está contratando um jogador de fama internacional soou mal no Parque São Jorge. Conselheiros dizem que o diretor de marketing só quer criar pressão no departamento de futebol.

Primeira visita. Eles ironizam também o fato de Rosenberg falar muito do CT, já que a primeira vez que ele esteve no local foi na semana passada, quando concedeu uma entrevista coletiva.

Estranho. Ao analisar dados da gestão passada, conselheiros palmeirenses questionam aumentos salariais dados a jogadores sem prestígio. Declaram que os vencimentos do atacante Tadeu, por exemplo, saltaram de R$ 16 mil para R$ 65 mil.

Indevido. Sobre a atual gestão, reclamam da maneira como são feitos os empréstimos de jogadores, de forma que o clube acaba se responsabilizando por grande parte dos salários. Citam Vitor, que está no Cruzeiro e tem mais da metade de seus salários ainda pagos pelo Palmeiras.

Colaborou RAFAEL REIS, de São Paulo

DIVIDIDA

"O São Paulo não pode ser um clube de uma pessoa só"

EDSON LAPOLLA
candidato à presidência do São Paulo, sobre o terceiro mandato de Juvenal Juvêncio




Próximo Texto: Tudo a favor
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.