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Para São Paulo, Goiás é mais duro que clássico
DA REPORTAGEM LOCAL
Jogar em casa e vencer o lanterna do Brasileiro é mais difícil do
que foi superar o arqui-rival num
clássico. É assim que jogadores e
técnico do São Paulo encaram a
partida com o Goiás.
Para os são-paulinos, obter uma
vitória amanhã, às 18h, será mais
complicado do que foi bater o Corinthians, no último domingo.
"É bem mais difícil. Eles jogam
bem fora de casa. E nós tivemos
uma experiência ruim com eles
na Copa do Brasil", disse o técnico
Roberto Rojas, relembrando a eliminação nas quartas-de-final
diante dos goianos. "Não adianta
ganhar um clássico se no jogo seguinte não entrarmos com a mesma disposição", completou.
Já Rogério, que ontem evitou
voltar à polêmica sobre sua disputa com Roger pela camisa 1 do time, classificou como "mais preocupante" a partida de amanhã do
que foi a com o Corinthians.
Segundo Rogério, o principal
complicador é que, diferentemente de um clássico com o Corinthians, o São Paulo entra com a
obrigação de obter o triunfo. "Em
um clássico, os dois times têm a
obrigação de vencer", justificou.
Os são-paulinos também declararam estar com o time goiano
"entalado na garganta".
"Há uma motivação diferente
para esse jogo", afirma Kaká, que
definiu a vitória sobre o Corinthians como "um marco para o
São Paulo no campeonato".
Mas a expectativa são-paulina
quanto ao confronto com os goianos não é confirmada pela posição dos dois times no Nacional. O
Goiás faz campanha pífia: é o último colocado, com nove pontos e
apenas duas vitórias. O São Paulo
tem 22 pontos e está em quinto.
Rojas já definiu o time titular
para amanhã. O São Paulo começará com a mesma formação que
enfrentou o Corinthians, com
Gustavo Nery no meio-campo,
Júlio Santos na zaga e Rico no ataque, ao lado de Reinaldo.
A exceção será o retorno de Rogério ao gol são-paulino após
cumprir suspensão de dois jogos
imposta pelo STJD. O tribunal interpretou como agressão um lance do goleiro com o atacante Dimba, do Goiás, na partida de volta
pela Copa do Brasil.
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