São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 2011

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Seleção volta a ser "brasileira"

COPA AMÉRICA
Sete atletas atuam no país, maior número desde 2004


DE SÃO PAULO

A seleção brasileira se reúne hoje, no Rio, para a Copa América, primeira competição oficial sob o comando do técnico Mano Menezes.
Dos 23 convocados pelo treinador para o torneio na Argentina, 7 atuam no Brasil. É o maior número nos últimos sete anos, contando só campeonatos oficiais.
São eles os goleiros Victor (Grêmio) e Jefferson (Botafogo), os meias Lucas (São Paulo), Elano e Paulo Henrique Ganso (Santos), além dos atacantes Neymar (Santos) e Fred (Fluminense).
Destes, só Neymar e Ganso podem ser considerados titulares absolutos. Os dois goleiros são reservas de Júlio César. Elano e Lucas disputam posição no meio, e Fred é suplente de Pato (Milan).
O atacante do Fluminense e Elano são os únicos que já atuaram no futebol europeu -caminho inevitável para Lucas, Ganso e Neymar.
A seleção não é tão "brasileira" assim desde 2004, quando disputou a Copa América com um time B.
O então técnico Carlos Alberto Parreira levou 11 jogadores que atuavam no Brasil. Mas, ao contrário do que ocorre agora com Mano, não se tratava da seleção principal, que à época estava envolvida com as eliminatórias.
"Chegamos ao consenso de que precisávamos preservas os principais jogadores", disse Parreira em 2004. "Era importante dar descanso para alguns desses atletas".
Titulares como Cafu, Roberto Carlos, Kaká, Ronaldinho e Ronaldo foram poupados de disputar o torneio realizado no Peru. O Brasil ganhou da Argentina na final para ficar com o título.
Em 2007, Dunga levou para a Venezuela Kléber e Zé Roberto (Santos), Alex Silva e Josué (São Paulo).
Na Copa das Confederações de 2005, só quatro convocados atuavam no futebol brasileiro: Marcos (Palmeiras), Cicinho (São Paulo), Léo e Robinho (Santos).
Quatro anos depois, o Brasil foi novamente campeão da Copa das Confederações, com Victor (Grêmio), André Santos (Corinthians), Kléber e Nilmar (Internacional).
Na Copa-2006, dois atletas atuavam no país: o são-paulino Rogério e o corintiano Ricardinho. Em 2010, Dunga só levou Kleberson (Flamengo) e Robinho (Santos).


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