São Paulo, sexta-feira, 20 de agosto de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

BASQUETE

"Legiões estrangeiras" de Brasil e Nigéria duelam

DO ENVIADO A ATENAS

Brasil e Nigéria fazem hoje, às 16h15, o duelo mais globalizado do torneio feminino de basquete. Se a seleção tem oito jogadoras no exterior, as africanas têm a maior base "estrangeira" do torneio, com nove atletas entre Suécia, Turquia, Grécia, Portugal e EUA.
"Não há liga profissional na Nigéria, e esse grupo está trabalhando junto pela primeira vez", lamentou o técnico Sam Vincent.
O americano atuou na NBA de 85 a 92, defendendo Boston, Chicago, Seattle e Orlando, e treinou na Grécia e na África do Sul.
"Apesar das dificuldades, o entrosamento melhorou, principalmente por estarmos enfrentando equipes de bom nível", ressalta.
Só o campeonato masculino da Argentina é mais esvaziado do que a liga da Nigéria. Os atuais vice-campeões mundiais têm 11 atletas fora do país, distribuídos por Espanha, EUA, Grécia e Itália.
"Não conhecia a Nigéria, mas me surpreendi. É um adversário perigoso, que dificultou para a Austrália", disse o técnico Antonio Carlos Barbosa, do Brasil, sobre a derrota rival por 85 a 73.
O êxodo para o exterior obrigou a Confederação Brasileira de Basquete a dar salários para que a seleção treinasse no país. No entanto, após Atenas, tudo volta à realidade. Pelo menos sete estão garantidas no exterior: quatro na Itália, duas na Espanha e uma nos EUA. Iziane negocia com os franceses. (ADALBERTO LEISTER FILHO)


NA TV - Band, Globo, BandSports, Sportv Brasil e ESPN Brasil, ao vivo, às 16h15


Texto Anterior: Notas
Próximo Texto: Frase
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.