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Sedes expõem planos sem parceiros privados
Fifa sabatina cidades que receberão a Copa-2014
DA SUCURSAL DO RIO
Sem apresentar nenhum
parceiro privado, os quatro primeiros Estados sabatinados
pela Fifa admitiram abrir os cofres públicos para bancar a
construção dos seus estádios
para a Copa do Mundo de 2014.
Representantes dos governos de Amazonas, Ceará, Rio
Grande do Norte e Minas Gerais disseram que vão desembolsar pelo menos R$ 1,5 bilhão
para reformar ou erguer novas
arenas para o Mundial.
Na tarde de ontem, dirigentes da Fifa iniciaram uma série
de reuniões com as 12 cidades
que vão abrigar jogos do segundo Mundial de futebol no Brasil
-o primeiro foi em 1950.
""Já no ano passado, sentimos
que seria difícil encontrar parceiros para a obra por causa da
crise. Por isso, optamos por
bancar a construção", disse o
secretário de Planejamento e
Desenvolvimento Econômico
do Amazonas, Marcelo Lima
Filho, ao justificar o gasto de
R$ 400 milhões do seu governo
para construir o novo Vivaldão.
Para compensar, o Estado reduziu o valor total da obra.
Ceará, Rio Grande do Norte e
Minas Gerais ainda não desistiram de conseguir um parceiro
privado para suas obras, mas
não levaram nenhuma proposta formal nesse sentido para a
Fifa. O governo mineiro também manifestou a dificuldade
de encontrar investidores,
diante da atual crise.
Até agora, nenhum dos Estados realizou a licitação para
viabilizar a construção dos estádios. Todos terão que estar
prontos até dezembro de 2012.
O Rio Grande do Norte pretende vender terrenos para a
iniciativa privada nos arredores do estádio, onde seriam erguidos shoppings e condomínios, na tentativa de levantar os
R$ 309 milhões necessários.
Hoje, seis cidades serão ouvidas pelos representantes da Fifa. Amanhã, São Paulo será sabatinada. O Morumbi ainda
não foi aprovado pela entidade.
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