São Paulo, quinta-feira, 20 de agosto de 2009

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Sedes expõem planos sem parceiros privados

Fifa sabatina cidades que receberão a Copa-2014

DA SUCURSAL DO RIO

Sem apresentar nenhum parceiro privado, os quatro primeiros Estados sabatinados pela Fifa admitiram abrir os cofres públicos para bancar a construção dos seus estádios para a Copa do Mundo de 2014.
Representantes dos governos de Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte e Minas Gerais disseram que vão desembolsar pelo menos R$ 1,5 bilhão para reformar ou erguer novas arenas para o Mundial.
Na tarde de ontem, dirigentes da Fifa iniciaram uma série de reuniões com as 12 cidades que vão abrigar jogos do segundo Mundial de futebol no Brasil -o primeiro foi em 1950.
""Já no ano passado, sentimos que seria difícil encontrar parceiros para a obra por causa da crise. Por isso, optamos por bancar a construção", disse o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Amazonas, Marcelo Lima Filho, ao justificar o gasto de R$ 400 milhões do seu governo para construir o novo Vivaldão. Para compensar, o Estado reduziu o valor total da obra.
Ceará, Rio Grande do Norte e Minas Gerais ainda não desistiram de conseguir um parceiro privado para suas obras, mas não levaram nenhuma proposta formal nesse sentido para a Fifa. O governo mineiro também manifestou a dificuldade de encontrar investidores, diante da atual crise.
Até agora, nenhum dos Estados realizou a licitação para viabilizar a construção dos estádios. Todos terão que estar prontos até dezembro de 2012.
O Rio Grande do Norte pretende vender terrenos para a iniciativa privada nos arredores do estádio, onde seriam erguidos shoppings e condomínios, na tentativa de levantar os R$ 309 milhões necessários.
Hoje, seis cidades serão ouvidas pelos representantes da Fifa. Amanhã, São Paulo será sabatinada. O Morumbi ainda não foi aprovado pela entidade.


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