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F-1 acata cartilha das equipes em 2010
Novo regulamento não inclui o teto orçamentário nem a mudança na pontuação, como desejava a FIA
TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A VALENCIA
Depois de meses de impasse
entre FIA e Fota sobre as regras
do Mundial de F-1 de 2010, a
entidade que comanda o esporte finalmente divulgou os regulamentos técnico e esportivo
para a próxima temporada.
Na queda de braço entre as
equipes e a federação internacional, os times levaram a melhor, e a maioria de suas reivindicações foi atendida.
Principal ponto de discórdia
entre as duas partes, o teto orçamentário que a FIA queria
instituir a partir do próximo
ano não consta das regras.
A ideia da entidade era dar
mais liberdades técnicas às escuderias que aderissem à limitação de gastos. As equipes, por
outro lado, alegavam que isso
criaria duas categorias em uma,
já que as regras seriam diferentes para cada grupo.
Para deixar clara a insatisfação, em junho, chegaram a
anunciar a criação de um campeonato paralelo para 2010.
A manutenção do sistema de
pontuação para o próximo
Mundial também foi outra vitória importante dos times.
Ele permanece como agora,
premiando os oito primeiros
colocados com pontos: 10, 8, 6,
5, 4, 3, 2, 1, respectivamente.
No início deste ano, poucos
dias antes da abertura da temporada, a FIA havia revolucionado o sistema para determinar o campeão, que levaria em
conta o número de vitórias no
ano e não mais o de pontos.
Mas, depois da chiadeira generalizada de pilotos, equipes e
torcedores, houve um recuo.
Na classificação, a F-1 terá alterações para acomodar maior
número de carros no grid. Três
escuderias entrarão na disputa.
Se a BMW não arrumar comprador, serão 24 pilotos.
A sessão classificatória, que
continuará com uma hora de
duração, terá os mesmos moldes de agora, mas, no lugar de
cinco, os oito mais lentos serão
eliminados na primeira parte.
Na segunda parte, o Q2, mais
oito ficarão de fora para que os
dez mais velozes disputem a
terceira e derradeira etapa, que
irá determinar o pole position.
Como o regulamento não
prevê mais reabastecimento
nas corridas, os carros estarão
nos treinos com o mínimo de
combustível possível.
Outra alteração foi o aumento do peso mínimo dos carros,
que sofreu acréscimo de 2,5%,
de 605 kg para 620 kg.
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