São Paulo, sexta-feira, 20 de setembro de 2002

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Palmeiras conclui que microfone é o culpado

DA REPORTAGEM LOCAL

Em vez dos gols perdidos, das atuações pífias, dos atritos entre os jogadores e do esquema tático indefinido, a diretoria do Palmeiras elegeu as declarações de seus jogadores como a responsável direta pela crise no clube, que é o último colocado no Brasileiro-2002.
Por isso, ontem, emitiu um comunicado proibindo seus atletas de darem declarações fora dos locais determinados pela assessoria de imprensa do Palmeiras.
"A diretoria agiu corretamente [ao proibir as entrevistas". A maioria dos problemas do Palmeiras ocorre nas entrevistas após os jogos. Desde que cheguei ao clube, eu tenho que ficar sempre apagando incêndio por causa disso", afirmou o técnico palmeirense, Levir Culpi.
Segundo ele, se sua equipe, que não vence há oito partidas na competição, seguir com a rotina de reveses, os atletas podem até não falar nem nos vestiários.
A proibição irá durar enquanto o clube estiver nas últimas posições do Campeonato Brasileiro.
Os atletas palmeirenses gostaram da decisão da diretoria em controlar as entrevistas dos atletas. "Já estou cheio dessa situação. Agora chega de papo-furado e vamos jogar bola", disse Alexandre.


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