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Após título, Guga vai aos EUA em
busca de uma "mudança drástica"
MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Nesta semana, Gustavo Kuerten, 28, viaja para os EUA para saber quanto tempo de tênis competitivo ainda lhe resta.
Anteontem, após bater Juan Ignacio Chela na final do desafio
Brasil x Argentina, no Ginásio do
Ibirapuera, o número 23 do ranking da ATP (Associação de Tenistas Profissionais) afirmou que
vai parar o tempo que for necessário para tratar do seu quadril e
voltar em condições de disputar o
topo do tênis mundial.
"Espero uma mudança drástica.
Não agüento mais um ano como
este. É uma luta contra mim mesmo. Jogar tênis não está sendo
prazeroso", disse um sereno Guga. Em fevereiro de 2002 ele já havia sido operado no quadril, região em que sente dores freqüentemente durante as partidas, pelo
médico americano Thomas Byrd.
O próprio jogador admite que a
perda de resistência à dor o obrigou a mudar seu estilo de jogo,
buscando o arremate breve da estratégia saque-voleio, como foi
visto no jogo contra Chela, número 22 da ATP, por 2 sets a 0.
Guga viaja amanhã ou na quarta para Pittsburgh e posteriormente para Nashville, onde vai
encontrar especialistas em artroscopia de quadril indicados pelo
médico que o trata, Rogério Teixeira, que o acompanhará. "Ele
tem me acompanhado e esclarecido toda a situação", disse.
Os testes permitirão saber se o
tenista precisará de nova intervenção cirúrgica ou se será possível optar por um caminho mais
conservador (fisioterapia) e, em
conseqüência dele, ter um período mais longo de recuperação.
"Se eu tiver que parar de seis
meses a um ano para me recuperar totalmente na parte física e me
manter competitivo, por mim tudo bem. Não estou me importando de voltar bem devagar, passo a
passo, se for necessário."
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