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País sente Davis valer mais que Grand Slam
DO ENVIADO A PORTO ALEGRE
A Copa Davis, mais importante torneio entre países do
tênis, pode valer para os brasileiros mais do que Grand
Slam, série que reúne os quatro maiores eventos do tênis
do circuito profissional.
Em termos financeiros,
cair na primeira rodada do
Aberto dos EUA rendeu US$
19 mil a Marcos Daniel, número um do Brasil. Thomaz
Bellucci, segundo do país, ganhou mais (US$ 31 mil) por
ter ido à segunda rodada.
A premiação paga pela Federação Internacional deTênis por triunfo na repescagem da Davis, fase que o Brasil luta contra o Equador, é
de US$ 90 mil para o país.
A equipe brasileira fechou
acordo com a CBT (Confederação Brasileira de Tênis)
para que o valor total da premiação seja direcionado ao
grupo que disputou o duelo.
A forma como a divisão do
prêmio é feita não foi divulgada. Mas, se os titulares dividirem igualmente o valor,
cada um leva US$ 22,5 mil.
Poderia haver o desconto
de 20% (porcentagem máxima da premiação paga por
um tenista a seu técnico no
circuito) de cada um para
que os demais membros do
time recebam parte do valor.
A esses US$ 18 mil soma-se
o valor que a CBT paga aos
melhores do país para ajudar
nas viagens durante o ano.
Se estiver no top 100 do
ranking da ATP (Associação
dos Tenistas Profissionais),
casos de Daniel e Bellucci,
são R$ 20 mil semestrais.
Para o duelo contra os
equatorianos, a confederação firmou um bônus para
vitórias e metas alcançadas.
Além disso, em exposição
na mídia, a Copa Davis rende
muito mais do que a queda
na estreia de um Grand Slam.
Se para os brasileiros, disputar a Davis é mais vantajoso, a coisa é diferente para
Roger Federer. O recordista
de títulos de Grand Slams
(15), levou US$ 800 mil pelo
segundo lugar nos EUA.
Mesmo que recebesse a todo o prêmio em caso de vitória na Davis, Federer pegaria
pouco mais de 10% da quantia dos EUA.
(FI)
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