|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Troféu Brasil acaba sem recordes
Principal competição do país, encerrada ontem em São Paulo, fica longe de novas marcas
DANIEL BRITO
DE SÃO PAULO
O Troféu Brasil, principal
competição do atletismo brasileiro na temporada, encerrou-se ontem, em São Paulo,
sem que fossem registrados
novos recordes nacionais.
Disputado no Centro Olímpico de São Paulo, na zona
sul da cidade, reuniu 900
atletas de 104 clubes, em 44
provas desde quarta-feira.
Em comparação à edição
2009, realizada no Rio de Janeiro, foram dois recordes
nacionais, no lançamento do
dardo e no salto com vara,
que rendeu também nova
marca sul-americana.
"Não é toda hora que saem
recordes brasileiros, porque
isto significa o melhor índice
da vida do atleta", defendeu
Nélio Moura, técnico da campeã olímpica Maurren Maggi.
Ela alegou dores no quadril e
não competiu em São Paulo.
"Estamos em final de temporada, a temperatura em
São Paulo é baixa, mas ainda
considero o nível de resultados deste Troféu Brasil muito
bom", elogiou o treinador.
Donas dos resultados mais
expressivos do país na temporada, as mulheres falharam na tentativa de estabelecer novas marcas.
Sensação nas provas de
velocidade em 2010, a cearense Ana Cláudia Lemos, 21,
venceu os 100 m na quarta-feira e os 200 m, ontem, mas
ficou longe dos recordes.
"Estava animada para melhorar meus tempos no Troféu Brasil, mas o clima estava
péssimo. Pelo menos venci",
disse, após os 200 m, em que
marcou 23s21 -o recorde da
prova, 22s60, já dura 11 anos.
No início do mês, Ana
Cláudia cravou 11s15 nos 100
m e derrubou recorde que
também durava desde 1999.
No Troféu Brasil, não passou
dos 11s53, na final disputada
no fim da tarde fria da última
quinta-feira, quando os termômetros marcavam 16C.
No salto com vara, Fabiana Murer teve quatro tentativas de passar 4,90 m, o que
seria novo recorde nacional e
continental. Mas fracassou.
Seriam seis centímetros
mais alto do que seu melhor
salto, feito em julho (4,86 m).
No salto em distância, a
campeã foi a pernambucana
Keila Costa, com 6,61 m, 63
centímetros atrás do melhor
salto do país, de Maurren,
feito em 1999 (7,26 m).
Texto Anterior: Brasil se ressente de um tenista que decida as partidas Próximo Texto: Nervosismo e sono impedem marca de Murer Índice | Comunicar Erros
|