São Paulo, domingo, 20 de setembro de 1998

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CBV prejudicou grupo do Brasil

da Reportagem Local

Um mês de Ásia foi suficiente para levar a atacante Raquel, 20, 1,91 m, do desconhecimento ao posto de nova candidata a estrela do vôlei nacional.
Alçada a titular da equipe, na ausência de Ana Moser e Érika, e pela má forma física de Hilma, a atleta, que iniciou a carreira no Flamengo, terminou o Grand Prix como jogadora revelação e quarta maior pontuadora (83 pontos).
Dona de um saque fortíssimo (fez cinco pontos de ace na semifinal contra Cuba), Raquel diz que já não sente medo de brigar por uma posição com a estrela Ana Moser. (JAD)
Folha - Você foi ao Grand Prix para ganhar experiência internacional. Voltou de lá como nome certo para o Mundial. Como explica sua performance?
Raquel Silva -
Antes do Grand Prix, eu treinava todos os dias e sempre achava que seria cortada ou iria como 13ª jogadora. Acho que fui bem porque comecei a acreditar no meu potencial.
Folha - Você consegue avaliar como será disputar o Mundial?
Raquel -
Eu sei que o Grand Prix foi bom, maravilhoso. Mas acabou, passou. Agora eu tenho que ralar igual ou mais do que antes para ficar entre as escolhidas pelo Bernardinho.
Folha - Você se sente em condições de disputar posição com Ana Moser?
Raquel -
É estranho. Num dia você tem a Ana Moser como ídolo, você cresce querendo ser igual a ela e às outras meninas da seleção. Hoje, já não dá mais frio na barriga. Eu sei que todas terão oportunidades iguais. Se eu for para o Mundial e jogar, é porque eu mereci.



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