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CBV prejudicou grupo do Brasil
da Reportagem Local
Um mês de Ásia foi suficiente para levar a atacante
Raquel, 20, 1,91 m, do desconhecimento ao posto de
nova candidata a estrela do
vôlei nacional.
Alçada a titular da equipe,
na ausência de Ana Moser e
Érika, e pela má forma física de Hilma, a atleta, que
iniciou a carreira no Flamengo, terminou o Grand
Prix como jogadora revelação e quarta maior pontuadora (83 pontos).
Dona de um saque fortíssimo (fez cinco pontos de
ace na semifinal contra Cuba), Raquel diz que já não
sente medo de brigar por
uma posição com a estrela
Ana Moser.
(JAD)
Folha - Você foi ao Grand
Prix para ganhar experiência internacional. Voltou de
lá como nome certo para o
Mundial. Como explica sua
performance?
Raquel Silva - Antes do
Grand Prix, eu treinava todos os dias e sempre achava
que seria cortada ou iria como 13ª jogadora. Acho que
fui bem porque comecei a
acreditar no meu potencial.
Folha - Você consegue
avaliar como será disputar
o Mundial?
Raquel - Eu sei que o
Grand Prix foi bom, maravilhoso. Mas acabou, passou. Agora eu tenho que ralar igual ou mais do que antes para ficar entre as escolhidas pelo Bernardinho.
Folha - Você se sente em
condições de disputar posição com Ana Moser?
Raquel - É estranho.
Num dia você tem a Ana
Moser como ídolo, você
cresce querendo ser igual a
ela e às outras meninas da
seleção. Hoje, já não dá
mais frio na barriga. Eu sei
que todas terão oportunidades iguais. Se eu for para
o Mundial e jogar, é porque
eu mereci.
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