São Paulo, sexta-feira, 20 de outubro de 2006

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Imprensa da Itália aponta erro ferrarista

DA REPORTAGEM LOCAL

A imprensa italiana encontrou um motivo que explicaria o aperto de Michael Schumacher e da Ferrari neste fim de temporada: a falta de planejamento da escuderia italiana para as duas últimas provas.
A edição desta semana da "Autosprint", principal revista de automobilismo da Itália, fez as contas e concluiu que Schumacher rodou com seu motor mais do que o necessários nos treinos livres na China e no Japão. Tivesse sido mais prudente, suas chances de vencer em Suzuka seriam maiores.
Nas sessões livres de Xangai, o alemão completou 24 voltas, contra 17 de Fernando Alonso e 18 de Giancarlo Fisichella, a dupla da Renault. Em Suzuka, foram mais 23 voltas, contra 20 do espanhol e 22 do italiano.
Ao todo, Schumacher gastou 80 quilômetros do seu motor com essa "gordura". E o propulsor não agüentou: estourou quando ele liderava o GP do Japão, a 98 quilômetros da bandeirada final.
Isso não quer dizer que o motor estouraria a 18 quilômetros do fim. Afinal, com a vantagem que tinha para Alonso em Suzuka, o alemão poderia reduzir o regime de rotações nas voltas finais, exigindo menos das válvulas, motivo do seu primeiro abandono por quebra de motor desde 2000.
Em Interlagos, tanto os pilotos da Ferrari como os da Renault terão direito a usar motores novos. A escuderia italiana optou por uma versão mais potente, enquanto sua adversária optou por unidades não tão fortes, mas mais resistentes.0 (FSX E TC)



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