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Imprensa da Itália aponta erro ferrarista
DA REPORTAGEM LOCAL
A imprensa italiana encontrou um motivo que explicaria o aperto de Michael
Schumacher e da Ferrari
neste fim de temporada: a
falta de planejamento da escuderia italiana para as duas
últimas provas.
A edição desta semana da
"Autosprint", principal revista de automobilismo da
Itália, fez as contas e concluiu que Schumacher rodou
com seu motor mais do que o
necessários nos treinos livres na China e no Japão. Tivesse sido mais prudente,
suas chances de vencer em
Suzuka seriam maiores.
Nas sessões livres de Xangai, o alemão completou 24
voltas, contra 17 de Fernando Alonso e 18 de Giancarlo
Fisichella, a dupla da Renault. Em Suzuka, foram
mais 23 voltas, contra 20 do
espanhol e 22 do italiano.
Ao todo, Schumacher gastou 80 quilômetros do seu
motor com essa "gordura". E
o propulsor não agüentou:
estourou quando ele liderava
o GP do Japão, a 98 quilômetros da bandeirada final.
Isso não quer dizer que o
motor estouraria a 18 quilômetros do fim. Afinal, com a
vantagem que tinha para
Alonso em Suzuka, o alemão
poderia reduzir o regime de
rotações nas voltas finais,
exigindo menos das válvulas,
motivo do seu primeiro
abandono por quebra de motor desde 2000.
Em Interlagos, tanto os pilotos da Ferrari como os da
Renault terão direito a usar
motores novos. A escuderia
italiana optou por uma versão mais potente, enquanto
sua adversária optou por
unidades não tão fortes, mas
mais resistentes.0
(FSX E TC)
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