São Paulo, quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Prato cheio

A diretoria do Corinthians entregou ontem ao Gaeco, órgão do Ministério Público-SP especializado em crime organizado, nova caixa com indícios de desvio de dinheiro. São vales assinados por Alberto Dualib, Nesi Curi e conselheiros. Sugerem que parte da verba arrecadada no restaurante do clube era dada a cartolas sem passar pela contabilidade corintiana. Há registros de 1998 e 1999. José Luiz Toloza, um dos advogados de Dualib e Nesi, diz desconhecer o caso. Alega que era impossível o presidente controlar tudo.




A domicílio. O Gaeco não se pronunciou sobre a nova documentação, mas quem a viu diz também haver indícios de que cartolas usavam dinheiro do clube para pagar despesas pessoais. Dualib sempre negou tal prática.

De cinema. A descoberta dos documentos ganhou contornos espetaculares na boca de conselheiros corintianos. Contam que o arquivo era protegido por um segredo, como um cofre. E que até um estetoscópio precisou ser utilizado para abri-lo.

Poltrona. Deu pano para mangas entre os opositores do Corinthians declaração do vice de futebol Mario Gobbi no Conselho de Orientação. Ele disse que raramente vai a jogos. Assiste pelo "pay-per-view", mas, por solidariedade, foi aos últimos no Brasileiro.

Turbinada. A FBA, que controla a Série B do Brasileiro, recebeu oferta da Meta Painéis de R$ 6 milhões pela publicidade estática em 2008. Achou pouco por causa do efeito Corinthians.

Duplas. No dia 26, Robinho e Diego voltarão a atuar juntos na Vila Belmiro em tradicional jogo beneficente contra time com Denílson e Carlos Alberto (Werder Bremen).

De bem. O Santos praticamente selou acordo para pagar dívida que Rincón cobra na Justiça. Os cartolas dizem apenas que o valor será bem inferior aos R$ 13 milhões exigidos pelo colombiano.

Mesada. Pelo trato, Rincón deverá receber o dinheiro do Santos em 20 parcelas. A primeira delas será mais gorda.

Coroa. No coquetel em que conselheiros palmeirenses celebraram o plano de reforma do Parque Antarctica foi festejada a Traffic, empresa que aumentará seu investimento em jogadores para o clube. Ecoava o coro "Ei, ei, ei, J. Havilla é nosso rei", em homenagem ao dono da firma.

Porta fechada. O diretor de futebol do Palmeiras Savério Orlandi descarta a contratação de Luiz Henrique de Menezes, que estava com Vanderlei Luxemburgo no Santos, para a vaga do gerente Toninho Cecílio. O cartola rasga elogios para o ex-beque.

Grife. Em cerca de um mês de existência, o Instituto Vanderlei Luxemburgo acertou franquias em 40 cidades brasileiras. As principais capitais estão entre elas. As escolas formarão treinadores.

Colaboraram EDUARDO ARRUDA e RENAN CACIOLI, da Reportagem Local

Dividida

"Imbecilidade. Quando cheguei ao clube, vi a tara pelo futebol, por esse cargo. Preferi pensar na parte administrativa, então abandonada"

De MARIO GOBBI, vice de futebol corintiano, sobre a oposição criticar ele ter dito que não tinha o costume de ir ao estádio


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