São Paulo, quarta-feira, 21 de janeiro de 2004

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Técnico diz que sua pupila não "segurou a onda"

DA REPORTAGEM LOCAL

Nélio Moura espera que a vitória unânime obtida no STJD devolva a Maurren Maggi a vontade de treinar.
O técnico tem pressa, já que a atleta não se dedicou muito ao esporte durante o período de sua suspensão, que começou em agosto.
"A Maurren não segurou a onda. Colocamos especialistas para cuidar dela, mas ela não conseguiu", disse Moura, que ontem ia ligar para a pupila, em Manaus, e combinar o retorno às pistas.
O treinador disse, no entanto, que a atleta se manteve ativa e chegou até a sentir uma lesão muscular. Para ele, caso volte já aos treinos, Maurren terá chance de chegar competitiva a Atenas se for liberada para viajar.
"Quando o caso estourou, ela era a pessoa a ser vencida. Essa situação mudou. Mas acredito que ela ainda pode ir para a Olimpíada e brigar de igual para igual."
Antes de receber o resultado positivo do doping, Maurren era vice-líder do ranking mundial do salto em distância e possuía três melhores marcas de 2003 -a mais expressiva era 7,06 m.
Hoje, a brasileira ocupa a quarta posição na lista da Iaaf, atrás da russa Tatyana Kotova, da francesa Eunice Barber e da jamaicana Elva Goulbourne. Mas seu salto de 7,06 m, neste ano, ainda é a marca a ser batida.


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