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GOLFE
Campeonatos e novos campos dão neste mês impulso à popularização do esporte no país
Brasil atrai e amplia elite dos tacos
FERNANDO ITOKAZU
da Reportagem Local
Principal projeto dos dirigentes
do golfe brasileiro, a popularização da modalidade no país ganha
impulso neste mês em duas pontas: na organização e na formação
de novos praticantes.
Pela primeira vez, o Brasil vai
abrigar torneios do Tour Europeu
do PGA (Professional Golf Association).
Serão dois campeonatos, um no
Rio e outro em São Paulo, com
premiações de US$ 650 mil e US$
750 mil, respectivamente. Serão
os maiores prêmios pagos em torneios na América do Sul, segundo
os organizadores.
O Campeonato Aberto do Brasil, que acontece anualmente, distribuiu US$ 120 mil entre os participantes, valor que deve ser pago
somente ao campeão do torneio
em São Paulo.
O torneio do Rio de Janeiro começa amanhã e vai reunir 142 jogadores, sendo 15 brasileiros, no
Itanhangá Golf Club.
Serão três dias de disputa. Após
os dois iniciais, apenas os 70 melhores continuam na competição.
Em São Paulo, o campeonato
acontece de 30 de março a 2 de
abril, no São Paulo Golf Club.
""Aproveitamos as comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil para trazer esses
dois torneios históricos", disse o
presidente da Confederação Brasileira de Golfe, Luiz Arthur Caselli Guimarães Filho.
Na outra ponta, a formação de
novos jogadores, a FPG (Federação Paulista de Golfe) iniciou neste mês a construção de um campo
público, próximo ao aeroporto de
Congonhas, em São Paulo.
De acordo com o presidente da
federação, Álvaro Almeida, a primeira parte do campo, que contará com uma escolinha, deve ficar
pronta no final de maio.
""A federação vai providenciar
todo o material para aqueles que
quiserem aprender o esporte. Eles
só precisarão pagar o professor",
afirmou o dirigente.
Atualmente para praticar golfe,
o interessado precisa fazer parte
de um clube ou ser indicado por
algum sócio.
Quando ficar totalmente pronto
(a previsão é novembro), o campo vai contar com nove buracos e
sistema de iluminação para disputa de partidas noturnas.
De acordo com as estimativas
do dirigente paulista, quem quiser utilizar o campo vai pagar cerca de R$ 15 para arcar com as despesas de manutenção.
""Nossa intenção é vender o título do local para algum patrocinador, assim como o Credicard Hall,
por exemplo", afirmou Almeida,
que disse ter investido cerca de R$
1,5 milhão no projeto.
""Queremos construir novos
campos na cidade e transformá-los naquilo que a várzea foi para o
futebol", afirmou Almeida.
A estratégia da FPG para popularizar o esporte é elogiada pelo
golfista profissional Priscillo Diniz, o primeiro brasileiro a disputar o Tour Europeu Senior (leia
texto nesta página), que pretende
imitar a idéia.
""Junto com um grupo de empresários já estive estudando uma
área para a construção de um
campo similar, mas o preço tornava o projeto inviável. Estamos
estudando outros terrenos", afirmou Diniz.
Outro fator que anima os dirigentes do esporte é a construção
de campos de golfe em dois novos
resorts no Nordeste.
""Além de atrair mais estrangeiros ao país, esses complexos turísticos serão mais uma oportunidade de os brasileiros conhecerem o
golfe", disse Guimarães Filho,
presidente da Confederação.
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