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Palmeiras está longe de ideal do treinador
Luxemburgo avalia que equipe ainda precisa crescer para atingir semifinais
Série invicta de 9 partidas é fruto de planejamento, e não de "trabalho com patota", afirma técnico, que não assume favoritismo
TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL
O Palmeiras vem de nove jogos sem perder. Venceu os rivais Corinthians e São Paulo na
fase de classificação. Mas a palavra de comando no clube para
obter a vaga às semifinais do
Paulista é uma só: manutenção.
"O time está longe do ideal.
Não é porque ganhamos do São
Paulo que vou achar que o time
está às mil maravilhas. Temos
muito o que melhorar e o que
temos de fazer agora é manter o
aproveitamento para conseguir
a classificação", afirmou o treinador Vanderlei Luxemburgo.
Questionado se o seu trabalho é facilitado por poder repetir com mais freqüência o time,
o treinador falou do seu planejamento. "Dizem que só trabalho com parceiro, patota. Não é
isso. Trabalho com profissionais de alto nível. E ter os titulares à disposição é um custo-benefício excelente para o clube", comentou o técnico.
Na segunda colocação, com
28 pontos, Luxemburgo declarou que este não é um momento de tranqüilidade. "A classificação continua doída. Os pontos perdidos nos empates contra o Rio Claro e o Rio Preto poderão fazer falta lá na frente."
Ontem, ele comandou um
coletivo na Academia. Trabalhou em especial as jogadas de
bola parada e disse que o time
não pode se empolgar com a série de nove jogos sem revés.
"Esse dado só é importante
se conseguirmos melhorar na
classificação. O resto é bobagem. É só perder o próximo jogo que a imprensa já começa a
questionar tudo."
Para o volante Pierre, ainda
sem fazer gol com a camisa alviverde, o fato de jogar como visitante diante do Paulista, em
Jundiaí, vai fazer o time entrar
mais focado. "Os jogos no interior de São Paulo sempre são
muito equilibrados. Tanto é
verdade que, entre os quatro
grandes, só Corinthians e Palmeiras estão no G4."
A tendência para a partida de
amanhã é que Luxemburgo não
mexa no time. O atacante Denílson, que vem se firmando
entre os titulares, mereceu citação do treinador ontem.
"Eu convoquei o Denílson
para a seleção brasileira. Ele só
não foi para os Jogos de Sydney
porque não quis brigar com o
Betis. Quando negociamos sua
vinda para o Palmeiras, disse
que estava disposto a ajudá-lo a
reconquistar o seu espaço. E ele
vem dando a resposta dentro
de campo", disse Luxemburgo.
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