São Paulo, domingo, 21 de março de 1999

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Fundista era estrela em 78

da Reportagem Local

Se atualmente os principais nomes da natação brasileira são velocistas, no final dos anos 70 e início dos 80 um fundista dominava o cenário da modalidade.
Djan Garrido Madruga foi medalha de bronze no revezamento 4 x 200 m livre em Moscou-80, mas seu feito mais difícil de ser superado aconteceu em 1978.
Naquele ano, Madruga acumulava todos os recordes sul-americanos do nado livre, dos 100 m aos 1.500 m.
"Foi, no bom sentido, uma aberração", diz Madruga, que atualmente atua como promotor de eventos esportivos.
De acordo com o ex-nadador, a natação brasileira tem um grande fundista a cada ciclo de aproximadamente 20 anos.
Madruga cita Tetsuo Okamoto, na década de 50 (leia texto nesta página), ele próprio, e agora Luiz Lima.
O ex-nadador, formado em educação física pela Universidade de Indiana, nos EUA, e ex-treinador da equipe de fundistas da mesma universidade, explica que a principal diferença entre velocistas e fundistas é a aptidão apresentada.
"Os velocistas necessitam de força. Já os fundistas trabalham muito com a capacidade cardiovascular."
Madruga cita a Austrália como o grande centro dos nadadores fundistas na atualidade. (FI)


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