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Fundista era
estrela em 78
da Reportagem Local
Se atualmente os principais nomes da natação brasileira são velocistas, no final dos anos 70 e início dos
80 um fundista dominava o
cenário da modalidade.
Djan Garrido Madruga foi
medalha de bronze no revezamento 4 x 200 m livre em
Moscou-80, mas seu feito
mais difícil de ser superado
aconteceu em 1978.
Naquele ano, Madruga
acumulava todos os recordes sul-americanos do nado
livre, dos 100 m aos 1.500 m.
"Foi, no bom sentido,
uma aberração", diz Madruga, que atualmente atua
como promotor de eventos
esportivos.
De acordo com o ex-nadador, a natação brasileira
tem um grande fundista a
cada ciclo de aproximadamente 20 anos.
Madruga cita Tetsuo Okamoto, na década de 50 (leia
texto nesta página), ele
próprio, e agora Luiz Lima.
O ex-nadador, formado
em educação física pela
Universidade de Indiana,
nos EUA, e ex-treinador da
equipe de fundistas da mesma universidade, explica
que a principal diferença
entre velocistas e fundistas
é a aptidão apresentada.
"Os velocistas necessitam
de força. Já os fundistas trabalham muito com a capacidade cardiovascular."
Madruga cita a Austrália
como o grande centro dos
nadadores fundistas na
atualidade.
(FI)
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