São Paulo, sexta-feira, 21 de abril de 2000


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PAINEL F.C.

Mercado
A Newsports, agência de marketing esportivo do publicitário Roberto Justus, negocia contrato com o Grêmio para cuidar da imagem do clube gaúcho. A aproximação entre as partes está sendo feita pela ISL, conhecida por sua parceria com a Fifa desde os tempos de Havelange.

Expansão
Comandada por Luiz Lobão, que já presidiu a Coca-Cola no Brasil, a empresa de Justus já tem a conta do Flamengo. Ela é responsável pelo licenciamento de aproximadamente 150 produtos que levam o nome do clube. Cuida também das contas da Kaiser e do BCN.

Chapa branca
Atendendo pedido de Fernando Henrique Cardoso, Emerson Fittipaldi irá gravar um comercial para divulgar o café brasileiro no exterior sem cobrar cachê. A propaganda será veiculada em mais de cem países, que estão transmitindo a temporada 2000 da Indy.

Publicidade
Na prova do dia 30, no Rio, os pilotos brasileiros estarão exibindo em seus carros o slogan da campanha. O governo de FHC quer investir mais de R$ 30 milhões para divulgar o café, que cada vez mais tem perdido terreno para o colombiano.

Coelhinho
O meia-atacante Marcelinho, autor do gol da vitória do Corinthians anteontem sobre o Olímpia (5 a 4), passou o dia de ontem visitando instituições de apoio às crianças. Pela manhã, ele esteve com crianças com câncer. À tarde, distribuiu ovos de chocolate na Apae. Para a semana que vem, o atleta planeja nova visita.

Categorias de base
Em forte crise financeira desde os anos 80, o Náutico decidiu investir na formação de jogadores. O clube está reformulando o Centro de Treinamento de Macaxeira e convidando empresários europeus para analisar o potencial dos atletas.

Guerra de números
Correligionários de Paulo Amaral, candidato a presidente do São Paulo pela situação, dizem contar com 127 votos. Para ganhar a eleição, precisariam de 118. A oposição, no entanto, acha que Amaral tem, no mínimo, 20 votos a menos do que o número que tem divulgado.

Por decreto
Em ano eleitoral, o prefeito de Ribeirão Preto (SP), Luiz Roberto Jábali (PSDB), sancionou a lei que destina R$ 40 mil para Comercial e Botafogo, times da cidade, realizarem o clássico "Come-Fogo". A partida será em comemoração ao aniversário da cidade, em junho.

Rivalidade
Jábali torce para o Comercial, time da Série A-2 em crise financeira. O presidente do Botafogo (A-1), Ricardo Ribeiro, é contra o jogo, que dará R$ 25 mil ao vencedor e R$ 15 mil ao perdedor: "Não se misturam as divisões, e o valor é baixo."

Filial
O deputado federal Zezé Perrela, que é presidente do Cruzeiro, estuda a criação de uma filial do time em Brasília. A idéia é que o novo clube utilize jogadores que não estejam sendo usados pela equipe de Minas.

Promessa
Eurico Miranda, vice de futebol do Vasco, está revoltado com a tabela da próxima fase da Copa do Brasil. O time carioca é o único grande que fará o segundo jogo -contra a Ponte Preta ou o D. Pedro 2º- fora de casa. O dirigente garante que a tabela vai mudar.

Mais um
Estimulado pelo sucesso no basquete masculino, o Vasco pensa em montar uma equipe feminina. Esbarra, por enquanto, na falta de boas atletas disponíveis no mercado e no ranking da Confederação Brasileira de Basquete, que impede a formação de superequipes.
E-mail painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA
Do dirigente Eurico Miranda, que tem criticado o Campeonato Paulista organizado por Eduardo José Farah:
-O de São Paulo tem mais baboseiras, como a idéia maluca de usar dois juízes. Se ser roubado por um juiz já é duro, imagine a sensação de ser passado para trás por dois. Para mim, o do Rio está melhor.

CONTRA-ATAQUE

Jeitinho brasileiro

Durante a Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, o desconhecimento da população local em relação ao futebol chamava a atenção de todos.
Grande parte dos cidadãos norte-americanos não sabia que o torneio estava acontecendo, muito menos que os Estados Unidos estavam entre os participantes.
Mas, pelo menos para os brasileiros, a falta de conhecimento provocou algumas situações favoráveis.
Foi o caso de um grupo de cinco turistas, quatro rapazes e uma moça, que foram, na semana da final do Mundial, jantar em Los Angeles, no Hard Rock Cafe.
Quando chegaram ao local, havia uma fila enorme na porta de entrada da lanchonete, com espera superior a duas horas.
Como os quatro rapazes usavam a camiseta da seleção brasileira e um segurança achou que eles fossem atletas do Brasil, foram convidados a passar na frente de todos e ocupar a primeira mesa que esvaziasse.
Lá dentro, os rapazes, que não tinham exatamente corpo de atleta, foram homenageados e fotografados pela direção do restaurante. No final, pelo menos acabaram pagando a conta.



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