do enviado a Austrália

Os organizadores da Olimpíada de Sydney parecem mais interessados em ganhar a medalha de ouro do politicamente correto do que em colocar no pódio os atletas australianos.
Um exemplo é eloquente: o estádio Austrália, como é chamado o Estádio Olímpico quando não exerce funções olímpicas, foi construído de tal maneira que é possível chegar da estação de trem da Cidade Olímpica ao sexto andar do estádio sem subir um único degrau -uma bênção para paraplégicos, por exemplo, mas também para mortais comuns.
O cuidado se estende aos animais: durante a construção do estádio foram localizados cerca de 300 sapos verdes e dourados, uma espécie rara. Para preservá-los, os planos de construção foram alterados. Aliás, preservar os sapos verdes e dourados foi uma preocupação que se estendeu a todas as construções e reformas na Homebush Bay, uma área de 760 hectares 16 quilômetros a Oeste do centro de Sydney, transformada em Cidade Olímpica (será sede de 14 dos 28 esportes e residência oficial dos atletas).
Não é tudo: para evitar ao máximo o uso de derivados do petróleo para gerar a energia necessária, o estádio utiliza fontes alternativas (energia solar, eólica, biomassa etc). Resultado previsto pelos organizadores: a energia alternativa permitirá evitar despejar na atmosfera 13 milhões de toneladas por ano do gás que gera o chamado efeito estufa. (CR)



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