São Paulo, domingo, 21 de maio de 2006

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PAINEL FC

Ricardo Perrone

Festa paulistana

Cartolas da Federação Paulista de Futebol já estão com a cabeça no fim da Copa. Articulam com a CBF a vinda da seleção brasileira primeiro para São Paulo, caso ela desembarque com o hexa na bagagem. Ricardo Teixeira mostrou-se simpático à idéia. "Esperamos poder voltar aqui com a taça", disse o cartola ao ser homenageado por vereadores paulistanos. O plano é evitar que a equipe chegue ao Estado desmantelada, como em 2002. Os mais empolgados planejam trazer o presidente Lula à cidade para a recepção.

Pisando em ovos. Planos imediatos dão mais trabalho à Confederação Brasileira de Futebol. Nos últimos dias, a entidade ficou numa saia justa para selecionar alguns convidados que ficarão fora do vôo da delegação. O avião sai hoje com mais atletas do que os dirigentes esperavam.

A tropa toda. Ronaldinho levará a família e amigos para acompanhar a Copa na Alemanha. Deve montar QG em Colônia e alojá-los na luxuosa casa de um amigo, que a cedeu durante o Mundial.

Pedinte. O magnata russo Boris Berezovski, condenado em seu país por lavagem de dinheiro, quer marcar encontro com o governador paulista, Cláudio Lembo, até o fim do primeiro semestre. Vai pedir a doação de um terreno para construir uma arena.

Chefe censurado. Aliados do presidente corintiano, Alberto Dualib, reprovaram a viagem dele à China, hoje, com a neta Carla, membros do Clube dos 13 e do Ministério do Esporte. Dizem que, no momento em que enfrenta ação na Justiça para tirá-lo do cargo, não deveria arredar os pés do clube. Também o querem longe da parente.

Largada. A Camargo Corrêa venceu a concorência para as obras no complexo Deodoro, um dos palcos do Pan-07. A demora para a definição era motivo de preocupação. A vencedora pediu R$ 76,8 milhões, contra R$ 81,7 milhões da OAS, segunda colocada.

Carente. Em seu novo livro, lançado na Inglaterra, Pelé reclama que os brasileiros não preservam a história dele. "Na América, por exemplo, Elvis Presley e Martin Luther King têm museus memoriais maravilhosos. Mas no Brasil não há um museu Pelé."

Efeito Bolívia. Assim que Leão caiu no Palmeiras, o Flamengo o assediou. É o que cartolas paulistas dizem ter ouvido dos cariocas. A contratação melou porque a Petrobras ajudaria como patrocinadora, mas largou o negócio para cuidar da crise causada pelo presidente Evo Morales.

Faz-me rir. A primeira oferta feita pela diretoria do Palmeiras ao lateral Ilsinho, ainda com Leão no comando, foi encarada pelo jogador como piada. Ele recebe R$ 800 por mês e passaria a ganhar R$ 200 a mais. A proposta foi aumentada depois, mas o atleta não deve permanecer.

Dividida

Agora só imagino o Alberto Dualib de tanguinha, no Guarujá, com aquela cara de quem não fez nada de errado


Do conselheiro corintiano ROMEU TUMA JÚNIOR , de oposição, sobre o clube reembolsar secretária que comprou roupas íntimas @ - painelfc@uol.com.br


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