São Paulo, quinta-feira, 21 de maio de 2009

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Painel FC

EDUARDO ARRUDA - painelfc.folha@uol.com.br

Na marra

O grupo Cosan, um dos maiores produtores de açúcar e etanol no mundo, terá de pagar ao Flamengo R$ 12 milhões por conta de um posto da marca Esso, controlada pela Cosan no país, que estava em terreno do clube. Curioso é que a liquidação judicial em última instância favorável ao time carioca ocorre no momento em que o Palmeiras está perto de fechar acordo com a empresa. A negociação com o alviverde só ocorreu porque a empresa gostou da exposição que teve quando negociava patrocínio de camisa com o Fla.

Troca. Os flamenguistas contam que a Cosan poderia ter feito acordo sobre a ação com o clube se tivesse acertado o patrocínio por R$ 20 milhões. No entanto, o Fla comemora o resultado do litígio. Diz que receberá a verba e seguirá com a camisa limpa.

Negociação. Um dos motivos que levaram a Cosan ao Palmeiras foi o fato de a empresa querer associar o verde do clube a uma campanha de combustível renovável. Nesta semana, reunião entre as partes deve definir as propriedades exploradas pela empresa.

Fora do ar. O site do Palmeiras deve ficar fora do ar por mais duas semanas. Esse é o tempo para expirar o contrato com a Spirit, que produzia a página. Como o clube pôs fim ao acordo, a empresa o tirou de funcionamento.

Tremular. Proibidas nos estádios paulistas desde 1996, as bandeiras podem voltar a fazer parte do repertório das torcidas. Uma audiência pública, organizada pelo deputado Bruno Covas (PSDB-SP), discutirá o assunto amanhã.

Tecnologia. Um argumento para o fim da proibição é a mudança do material com que é feito o mastro. As organizadas sugerem o propileno.

Replay. A diretoria do Corinthians está irritada com os agentes do zagueiro Chicão. Alega que Marcelo Robalinho e Bruno Paiva novamente forçam a barra para um jogador do clube receber aumento. A dupla também representa o goleiro Felipe, que ameaçou sair se não tivesse reajuste.

Branco... O primeiro lote das novas camisas do Corinthians chegou às lojas com o patrocínio da Batavo, mas sem Bozzano e as marcas do grupo de Silvio Santos.

...conceitual. O clube alega que os demais patrocínios foram fechados quando a Nike já estava com a produção em andamento e que explicou isso às empresas. Um novo lote foi prometido até julho.

Mosquito. Conselheiros são-paulinos contam que o técnico Muricy Ramalho tomou sozinho a decisão de não deixar o goleiro Denis, que assumirá o posto de titular, dar entrevistas. Até diretores foram pegos de surpresa.

Rodado. O que causa mais surpresa entre os são-paulinos é o fato de Denis, 22, ter atuado como titular pela Ponte Preta em 2007 e sempre ter dado entrevistas por lá.


Colaborou PAULO GALDIERI, da Reportagem Local

Dividida

"A oposição, sem discurso nem bandeira, tem indisfarçados espasmos orgásticos sempre que o time é derrotado"

Do diretor jurídico do Palmeiras, VITTORIO PESCOSOLIDO, sobre as críticas ao técnico Vanderlei Luxemburgo após derrota para o Inter


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