São Paulo, quinta, 21 de maio de 1998

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Africano amaldiçoa França

dos enviados a Ozoir-la-Ferrière

A seleção brasileira não terá somente "adversários" (os policiais franceses) entre aqueles que farão a sua segurança durante a Copa.
A guarda privada do estádio dos Três Pinheiros, onde a seleção treinará a partir de amanhã, é feita por funcionários da empresa particular Hyper Services, todos fortões que imigraram de países africanos.
"Eu quero que a França arrebente na primeira fase e entusiasme sua torcida", disse um segurança que imigrou do Congo, ex-Zaire, e se identificou apenas como Fred.
"Depois, quero que eles percam feio, e a Copa tenha uma final entre o Brasil e qualquer time africano. Acho que as maiores chances são da Nigéria e da África do Sul. Mas eu gosto mais do Brasil."
Fred é um dos seguranças que policiam o estádio 24 horas por dia, em sistema de revezamento. A partir de amanhã, serão 30 guardas.
Fred é segurança numa boate de Paris, a Divan du Monde, onde duas vezes por mês há noites brasileiras. (JCA e MM)


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