|
Texto Anterior | Índice
AUTOMOBILISMO
Brasileiro diz que tinha garantia que não teria vitória sacrificada em prol de Michael Schumacher
Barrichello afirma que Ferrari quebrou acordo na Áustria
DA REPORTAGEM LOCAL
Rubens Barrichello parece não
ter superado ainda a ordem da
Ferrari dada no GP da Áustria para que ele abrisse passagem para o
alemão Michael Schumacher.
Segundo o brasileiro, Jean Todt,
diretor esportivo da Ferrari, teria
quebrado o acordo de não sacrificar nenhuma de suas vitórias em
prol de seu companheiro de equipe. A declaração foi publicada na
revista inglesa "Autosport".
"Ele disse: "Rubens, falamos sobre isso mais tarde. Faça, por favor, o que é melhor para os interesses da equipe". Não podia dizer: "Vocês falaram que eu poderia vencer quando estivesse em
primeiro". Não dá para argumentar a 250 km/h", disse o brasileiro.
Segundo o ferrarista, seu acordo
com Todt foi firmado após o GP
da Áustria de 2001. Naquela corrida, ele também teve de dar passagem ao carro de Schumacher.
Barrichello disse que ficou muito irritado com sua situação em
2001: "É difícil bater Michael. E
quando a gente consegue, tem
que se submeter a essas regras".
Depois de muito reclamar no
ano passado, no início desta temporada, o brasileiro chegou a afirmar que não iria mais "chorar".
A FIA (Federação Internacional
de Automobilismo) deve decidir
no dia 26 se irá ou não punir a Ferrari pela ação na Áustria.
Hoje acontecem os primeiros
treinos para o GP da Europa, nona etapa do Mundial de F-1.
Texto Anterior: Boxe - Eduardo Ohata: Popó... caubói? Índice
|