São Paulo, sexta-feira, 21 de junho de 2002

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AUTOMOBILISMO

Brasileiro diz que tinha garantia que não teria vitória sacrificada em prol de Michael Schumacher

Barrichello afirma que Ferrari quebrou acordo na Áustria

DA REPORTAGEM LOCAL

Rubens Barrichello parece não ter superado ainda a ordem da Ferrari dada no GP da Áustria para que ele abrisse passagem para o alemão Michael Schumacher.
Segundo o brasileiro, Jean Todt, diretor esportivo da Ferrari, teria quebrado o acordo de não sacrificar nenhuma de suas vitórias em prol de seu companheiro de equipe. A declaração foi publicada na revista inglesa "Autosport".
"Ele disse: "Rubens, falamos sobre isso mais tarde. Faça, por favor, o que é melhor para os interesses da equipe". Não podia dizer: "Vocês falaram que eu poderia vencer quando estivesse em primeiro". Não dá para argumentar a 250 km/h", disse o brasileiro.
Segundo o ferrarista, seu acordo com Todt foi firmado após o GP da Áustria de 2001. Naquela corrida, ele também teve de dar passagem ao carro de Schumacher.
Barrichello disse que ficou muito irritado com sua situação em 2001: "É difícil bater Michael. E quando a gente consegue, tem que se submeter a essas regras".
Depois de muito reclamar no ano passado, no início desta temporada, o brasileiro chegou a afirmar que não iria mais "chorar".
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) deve decidir no dia 26 se irá ou não punir a Ferrari pela ação na Áustria.
Hoje acontecem os primeiros treinos para o GP da Europa, nona etapa do Mundial de F-1.


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