São Paulo, segunda-feira, 21 de junho de 2010

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Técnico coreano nega sumiço de jogadores

DO ENVIADO À CIDADE DO CABO

O técnico da Coreia do Norte, Kim Jong-hun, chegou com bastante atraso à coletiva de imprensa, ontem, no estádio Green Point
E falou pouco e firme.
"Não tem fundamento algum a notícia de que quatro atletas estão desaparecidos. Sou o orientador do time, e eles estiveram comigo o tempo todo. Li o que foi publicado e não é verídico", disse.
Havia a suspeita de que os jogadores teriam fugido da delegação para pedir asilo político na África do Sul.
Quando indagado sobre o que seria uma façanha para a Coreia do Norte na Copa e se os jogadores poderiam sofrer alguma punição no país se perderem os três jogos, Kim ousou ao tratar do futebol e foi tímido ao falar de política.
"Nosso objetivo inicial é chegar às oitavas de final. Uma vez nas oitavas, nosso objetivo será chegar às quartas. Temos dois jogos a fazer e vamos pontuar", afirmou.
"E os jogadores não sofrerão punição se perderem os jogos", acrescentou o treinador, que negou que Jong Tae- -se, apelidado "Rooney asiático", esteja machucado.
Kim lembrou o épico confronto entre Portugal e Coreia do Norte na Copa da Inglaterra-1966, a maior virada da história dos Mundiais. Os norte-coreanos fizeram 3 a 0, mas perderam de 5 a 3.
"A Coreia do Norte esteve perto da semifinal. Nossos jogadores viram vídeo do jogo com Portugal, conhecem a história. Esperamos compensar aqueles norte-coreanos com uma vitória agora."
O técnico norte-coreano admitiu conhecer pouco de Portugal. "Tem jogadores renomados, mas não conheço bem o time. Já vi declarações do técnico, mas não o conheço pessoalmente".0 (RBU)


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