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Técnico coreano nega sumiço de jogadores
DO ENVIADO À CIDADE DO CABO
O técnico da Coreia do
Norte, Kim Jong-hun, chegou
com bastante atraso à coletiva de imprensa, ontem, no
estádio Green Point
E falou pouco e firme.
"Não tem fundamento algum a notícia de que quatro
atletas estão desaparecidos.
Sou o orientador do time, e
eles estiveram comigo o tempo todo. Li o que foi publicado e não é verídico", disse.
Havia a suspeita de que os
jogadores teriam fugido da
delegação para pedir asilo
político na África do Sul.
Quando indagado sobre o
que seria uma façanha para a
Coreia do Norte na Copa e se
os jogadores poderiam sofrer
alguma punição no país se
perderem os três jogos, Kim
ousou ao tratar do futebol e
foi tímido ao falar de política.
"Nosso objetivo inicial é
chegar às oitavas de final.
Uma vez nas oitavas, nosso
objetivo será chegar às quartas. Temos dois jogos a fazer
e vamos pontuar", afirmou.
"E os jogadores não sofrerão punição se perderem os
jogos", acrescentou o treinador, que negou que Jong Tae-
-se, apelidado "Rooney asiático", esteja machucado.
Kim lembrou o épico confronto entre Portugal e Coreia
do Norte na Copa da Inglaterra-1966, a maior virada da
história dos Mundiais. Os
norte-coreanos fizeram 3 a 0,
mas perderam de 5 a 3.
"A Coreia do Norte esteve
perto da semifinal. Nossos jogadores viram vídeo do jogo
com Portugal, conhecem a
história. Esperamos compensar aqueles norte-coreanos
com uma vitória agora."
O técnico norte-coreano
admitiu conhecer pouco de
Portugal. "Tem jogadores renomados, mas não conheço
bem o time. Já vi declarações
do técnico, mas não o conheço pessoalmente".0
(RBU)
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