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Federer tenta restaurar
temor de seus fregueses
Suíço abre hoje Wimbledon, onde busca igualar recorde de Sampras
FERNANDO ITOKAZU
DE SÃO PAULO
Roger Federer já está acostumado com a situação.
Atual campeão, o suíço
abre hoje, às 9h (com Sportv
2), a edição 2010 de Wimbledon na quadra central.
Seu rival é o colombiano
Alejandro Falla, 65º do mundo e "freguês" do hexacampeão do torneio, que venceu
os quatro jogos entre eles.
Federer também parece
estar se acostumando em ver
os adversários contra quem
possui retrospecto amplamente favorável "perder o
medo" de enfrentá-lo.
Em março, após seis derrotas, o cipriota Marcos Baghdatis o venceu pela primeira
vez e o eliminou na terceira
rodada em Indian Wells.
No torneio seguinte, em
Miami, foi a vez de o tcheco
Tomas Berdych obter a segunda vitória sobre Federer
após oito reveses seguidos.
O suíço voltou a perder
inesperadamente em Estoril,
em maio, quando foi eliminado na semifinal pelo espanhol Albert Montañes, após
três vitórias em três jogos.
Em Roland Garros, o sueco
Robin Soderling encerrou a
série de 23 semifinais seguidas do suíço em Grand Slams
ao vencê-lo nas quartas após
12 triunfos de Federer nos 12
primeiros duelos entre eles.
Ex-número um do mundo,
o australiano Lleyton Hewitt
voltou a bater Federer, após
quase oito anos e 15 jogos, na
final de Halle. Foi a segunda
derrota do suíço em suas 78
últimas partidas na grama.
Apesar disso, Federer se
diz confiante em se igualar
ao americano Pete Sampras,
que venceu Wimbledon sete
vezes. "Toda vez que jogo eu
acredito que tenho chance de
vencer aqui", disse ele, que
mesmo que seja campeão
não tira o espanhol Rafael
Nadal do topo do ranking.
Sobre os tropeços contra
"fregueses", disse estar bastante tranquilo: "A derrota
em Roland Garros não me
abalou. Digeri tudo muito rápido e joguei bem em Halle".
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