São Paulo, segunda-feira, 21 de julho de 2008

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Brasileiro tem recorde nas trocas de técnicos

GIULLIANA BIANCONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Após a derrota da Portuguesa, anteontem, por 4 a 1 para o Ipatinga, o presidente do clube do Canindé, Manuel da Lupa, anunciou a saída do técnico Vágner Benazzi. A cena de um treinador se despedindo neste Campeonato Brasileiro se tornou corriqueira. Mais que isso. Bateu recorde na era dos pontos corridos. Por demissão ou pelo surgimento de uma melhor proposta em outro clube, 12 técnicos foram substituídos nas 13 primeiras rodadas do campeonato. Como Geninho deixou o emprego duas vezes, foram, ao todo, 13 modificações no comando das equipes. A marca é inédita para esta altura da competição, já que desde 2003, quando o sistema dos pontos corridos foi implantado no Brasileiro, nenhum campeonato havia registrado tantas trocas até a 13ª rodada. Das 20 equipes que estão na elite do futebol nacional em 2008, dez já fizeram trocas. No Náutico, no Botafogo e no Figueirense já ocorreu até mais de uma mudança -cada um viu dois treinadores saírem. Nos outros anos da era dos pontos corridos, os números de modificações nos comandos dos times variaram. Em 2003 foram 9; em 2004, 10; em 2005, 8; em 2006, 12; em 2007, 7. Apesar do ritmo da dança dos técnicos estar frenético neste início de Brasileiro, a edição conserva um nome e dois times que, desde 2003, estão fora das estatísticas que dizem respeito ao "entra e sai". Muricy Ramalho é o único técnico que iniciou todos os campeonatos e permaneceu comandando a mesma equipe pelo menos até a 13ª rodada. Entre as equipes, apenas Vasco e Fluminense resistiram e, nas edições citadas do Brasileiro, permaneceram com seus respectivos treinadores.

Colaborou RICARDO VIEL, da Reportagem Local



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