São Paulo, quinta-feira, 21 de julho de 2011

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Corinthians ganha sétima seguida

SÉRIE A
Equipe aumenta vantagem no topo do Nacional para sete pontos sobre 2º colocado


Botafogo 0

Corinthians 2
Liedson, aos 44min do 1º tempo, e Paulinho, aos 48min do 2º tempo

DE SÃO PAULO

É rotina: o Corinthians começa o jogo equilibrado e toma leve pressão do adversário, mas é certeiro na hora de matar a partida. Foi assim mais uma vez ontem, diante do Botafogo, fora de casa.
O lance dramático foi uma contusão do goleiro Júlio César no dedo da mão esquerda. Apesar da dor, ele ficou em campo, pois o time já havia feito três substituições.
O Corinthians fez o suficiente para conquistar seu sétimo triunfo seguido no Brasileiro, em que só perdeu dois pontos -um aproveitamento de 93% dos possíveis.
Ontem, ainda contou com o tropeço do Flamengo diante do Palmeiras para aumentar a vantagem na liderança. Agora, tem sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o São Paulo. Ou seja, aumentou em um ponto a sua margem à frente.
Como nas últimas rodadas, o Corinthians não tinha uma tarefa fácil pela frente. O Botafogo era sexto do campeonato e atuava no Rio.
Mas isso não tem sido um empecilho na arrancada corintiana. Nesta série de triunfos, já havia batido times como Internacional, Vasco, Fluminense e São Paulo.
O início da partida era equilibrado, e a tônica era a marcação, exatamente o tipo de jogo ao qual o time alvinegro tem se adaptado bem.
E assim foi. O Botafogo atacava, mas conseguia poucas chances de conclusão na área. Também faltavam jogadas incisivas ao Corinthians no começo do jogo. Mas era claro que a defesa da equipe carioca dava mais espaços.
Até que saiu uma triangulação pela lateral, jogada que tem rendido gols à equipe paulista nos últimos jogos.
Aos 44min da etapa inicial, a bola chegou a Fábio Santos, que cruzou rasteiro para Liedson completar, sem marcação, para o gol vazio.
Houve leve mudança de ritmo para o segundo tempo.
O Botafogo continuava a rondar a área adversária, sem encontrar brechas para concluir com perigo.
A diferença é que, em vantagem no placar, o Corinthians passou a ter ainda mais espaço à frente. Willian, por exemplo, por duas vezes teve arremates claros ao gol. Uma foi parada pelo goleiro Jefferson, e outra, fora.
Chegou então o momento da pressão botafoguense. Se é que poderia se chamar de pressão. A maior ameaça ao gol do time paulista foi, de fato, a lesão de Júlio César.
Eram mais claras as oportunidades para o Corinthians aumentar: Emerson até chutou uma bola na trave. Foi quase no último lance, aos 48min, que Paulinho marcou em rebote, com o gol vazio.
O Corinthians volta a jogar pelo Nacional domingo, contra o Cruzeiro, no Pacaembu.


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