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Corinthians vê mais do mesmo no Pacaembu
Triunfo do líder da Segundona é o 11º em 13 jogos no estádio municipal, mas placar folgado ontem veio apenas nos minutos finais
Corinthians 3
Ponte Preta 0
PAULO GALDIERI
DA REPORTAGEM LOCAL
Rotina nas tardes de sábado
para corintianos: ir ao Pacaembu, com sol ou chuva, e só esperar a vitória acontecer.
Ontem, pela 11ª vez na Série
B do Campeonato Brasileiro, o
Corinthians saiu do estádio
municipal com um triunfo.
A vítima mais recente foi a
Ponte Preta. O time de Campinas não conseguiu segurar a
equipe da casa, com um a mais
desde o começo do segundo
tempo, e, nos últimos minutos,
sucumbiu por 3 a 0.
No Pacaembu, o Corinthians
tem campanha arrasadora, que
forma a base de sua passagem
tranqüila até agora na Série B.
Além das 11 vitórias em 13 jogos (84,6% de aproveitamento), os corintianos marcaram
em casa 29 dos seus 55 gols e levaram apenas quatro. A arena
foi palco de apenas uma derrota (1 a 0 para o Bahia).
O resultado manteve o clube
com 13 pontos de vantagem em
relação ao Bragantino, quinto
colocado -o primeiro time fora
da zona de promoção para a elite nacional- e próximo rival
dos corintianos, quarta-feira.
A partida de ontem, que terminou com placar folgado, não
começou com facilidade.
A Ponte procurava se aproveitar da pressão natural que
esperava sofrer para contragolpear. O meia Renato era o encarregado de tentar colocar
Luis Ricardo no mano a mano
com um dos dois zagueiros corintianos, já que os laterais do
time da casa subiam ao mesmo
tempo para atacar.
O jogo permaneceu equilibrado até os 24min, quando o
Corinthians conseguiu fazer o
primeiro gol. André Santos retomou uma bola e tocou para
Dentinho, que cruzou para a
área. Na confusão, Chicão se jogou para anotar seu sétimo gol.
No segundo tempo, a Ponte
Preta tentou manter a dificuldade que apresentava ao Corinthians, mesmo com a desvantagem no marcador.
Foi quando a expulsão do zagueiro Gum, aos 3min, por reclamação após uma falta, facilitou o trabalho do time da casa.
A partir de então, os corintianos começaram a esbarrar numa de suas maiores falhas na
Série B, os erros de finalização.
Antes de matar o jogo, nos últimos minutos, com dois gols
em seqüência (marcados por
Morais e Douglas), o time criou
17 chances de finalizar, mas dez
delas não foram na direção da
meta defendida por Aranha.
"O time deu uma relaxadinha
em campo. E isso eu já cobrei
deles", disse Mano Menezes.
"Perdemos várias chances,
mas pelo menos fizemos um
placar bom", celebrou Douglas
no encerramento do jogo.
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