São Paulo, sexta-feira, 21 de outubro de 2011

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Rival do Brasil pode encarar um voo SP-Moscou

LEONARDO LOURENÇO
RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

As maratonas das seleções da Copa do Mundo de 2014 pelos céus do Brasil serão longas, desgastantes e, em alguns casos, bem desiguais.
A tabela divulgada ontem pela Fifa não regionalizou os grupos. A decisão fará a equipe sorteada na posição 4 do Grupo G viajar por 5.598 km entre Natal, Manaus e Recife só durante a primeira fase.
Considerando a possibilidade de se manter vivo até o fim do torneio, o rival do Brasil na estreia (A2) é quem mais vai sofrer com as distâncias.
Se essa seleção desbancar o time brasileiro, avançar como primeira do grupo, cair na semifinal e disputar o terceiro lugar do Mundial rodará um total de 11.571 km -quase o mesmo que separa a capital paulista de Moscou.
Caso a logística seja a preocupação maior de algum time, será importante torcer para ser sorteado como cabeça de chave do Grupo H.
Essa equipe estreia em Belo Horizonte, vai ao Rio e encerra a primeira fase em São Paulo. São 696 km no total.
Terá uma clara vantagem contra seu adversário na última rodada, que terá acumulado 2.531 km, 263% a mais.
O H1 pode ir à final com só 3.349 km na bagagem, próximo do trecho que separa São Paulo de Lima, no Peru.
É menos do que o Brasil enfrentará só nas três primeiras partidas, com 4.055 km de São Paulo a Fortaleza e, de lá, até Brasília. Se fizer os sete jogos da Copa-2014, a seleção pode ter que viajar de 8.804 km a até 9.096 km, dependendo de seu desempenho.
Algumas equipes ainda terão que se adaptar a mudanças bruscas de temperatura.
A seleção da posição E4 joga em Porto Alegre e Curitiba, cidades com médias de 13º C a 15º C em junho, e depois vai a Manaus, onde a temperatura durante essa época pode superar os 30º C.



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